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Monday, March 26, 2012
Sunday, March 25, 2012
Filosofia e Teologia
"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma William Lane Craig
O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus
Marco Túlio Pires, de Águas de Lindóia
William Lane Craig: "Sem Deus, não é possível explicar a existência de valores e deveres morais objetivos" (Divulgação)
"Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. 'Isso Funciona? Não importa se é verdade, quero saber se funciona'"
William Lane Craig
Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011. aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.
"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.
O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.
Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. "Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso", escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.
Autor de diversos livros — entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, — Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.
Perfil
Nome: William Lane Craig
Profissão: Filósofo, teólogo e professor universitário na Universidade de Biola, Califórnia
Nascimento: 23 de agosto de 1949
Livros destacados: Apologética Contemporânea – A veracidade da Fé Cristã; Em Guarda, Defenda a fé cristã com razão e precisão; ambos publicados no Brasil pela editora Vida Nova
Principal contribuição para a filosofia: Craig foi responsável por reformular o Argumento Cosmológico Kalam (variação do argumento cosmológico que defende a existência de uma primeira causa para o universo) nos seguintes termos: 1) Tudo que começa a existir tem uma causa de existência. 2) O universo começou a existir. 3) Portanto, o universo tem uma causa para sua existência.
Informações pessoais: William Lane Craig é conhecido pelo trabalho na filosofia do tempo e na filosofia da religião, especificamente sobre a existência de Deus e na defesa do teísmo cristão. Escreveu e editou mais de 30 livros, é doutor em filosofia e teologia em universidades inglesa e alemã e desde 1996 é pesquisador e professor de filosofia na Universidade de Biola, na Califórnia. Atualmente vive em Atlanta, nos EUA, com a esposa. Craig pratica exercícios regularmente como forma de combater a APM (Atrofia Peronial Muscular) uma doença degenerativa do sistema nervoso que lhe causou atrofiamento dos nervos das mãos e pernas. Especialista em debates desde o ensino médio, o filósofo passa a maior parte do tempo estudando.
Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.
Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.
Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.
O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.
Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.
O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.
O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.
O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.
Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.
O textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.
É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.
Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.
A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.
Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?", perguntam elas. "Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdade.
William Lane Craig em ação
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"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma William Lane Craig
O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus
Marco Túlio Pires, de Águas de Lindóia
William Lane Craig: "Sem Deus, não é possível explicar a existência de valores e deveres morais objetivos" (Divulgação)
"Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. 'Isso Funciona? Não importa se é verdade, quero saber se funciona'"
William Lane Craig
Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011. aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.
"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.
O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.
Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. "Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso", escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.
Autor de diversos livros — entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, — Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.
Perfil
Nome: William Lane Craig
Profissão: Filósofo, teólogo e professor universitário na Universidade de Biola, Califórnia
Nascimento: 23 de agosto de 1949
Livros destacados: Apologética Contemporânea – A veracidade da Fé Cristã; Em Guarda, Defenda a fé cristã com razão e precisão; ambos publicados no Brasil pela editora Vida Nova
Principal contribuição para a filosofia: Craig foi responsável por reformular o Argumento Cosmológico Kalam (variação do argumento cosmológico que defende a existência de uma primeira causa para o universo) nos seguintes termos: 1) Tudo que começa a existir tem uma causa de existência. 2) O universo começou a existir. 3) Portanto, o universo tem uma causa para sua existência.
Informações pessoais: William Lane Craig é conhecido pelo trabalho na filosofia do tempo e na filosofia da religião, especificamente sobre a existência de Deus e na defesa do teísmo cristão. Escreveu e editou mais de 30 livros, é doutor em filosofia e teologia em universidades inglesa e alemã e desde 1996 é pesquisador e professor de filosofia na Universidade de Biola, na Califórnia. Atualmente vive em Atlanta, nos EUA, com a esposa. Craig pratica exercícios regularmente como forma de combater a APM (Atrofia Peronial Muscular) uma doença degenerativa do sistema nervoso que lhe causou atrofiamento dos nervos das mãos e pernas. Especialista em debates desde o ensino médio, o filósofo passa a maior parte do tempo estudando.
Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.
Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.
Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.
O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.
Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.
O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.
O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.
O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.
Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.
O textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.
É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.
Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.
A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.
Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?", perguntam elas. "Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdade.
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Deus e o sofrimento no mundo
VEJA
12:37 PM ET
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Una mujer pierde 72 kilos después de su boda
(CNN) – Cuando Julia Kozerski veía una cámara, se agachaba y la esquivaba. Ella se escondía detrás de otras personas o se ofrecía tomar la fotografía para evitar ser fotografiada.
"Era una vergüenza que alguien tuviera esa foto", dice Julia, quien llegó a pesar 338 libras. "Esto te atormenta".
Pero cuando Kozerski se casó en 2009 tuvo que hacer frente a la cámara por las razones obvias que cada novia tiene.
"Yo no me había tomado una fotografía en 10 años", dijo.
Cuando vio las fotos de su boda dijo: "No veía esa felicidad. Yo vi a alguien con miedo de la cámara - Esa no era yo".
Sus inhibiciones acerca de ser fotografiada se volcaron en una crónica de autorretratos sobre su pérdida de peso, llamada "La mitad".
En una sociedad donde la perfección y el Photoshop mandan, Kozerski se desnuda y se fotografía a sí misma tal y como es - sin maquillaje, ni ropa, ni peinados, sin trucos de ordenador, ni cirugía estética.
En la serie, una sombría Kozerski se enfrenta a un espejo, una balanza en otra escena, y un refrigerador lleno de comida - "Ellos sirven como reflejo de mi experiencia y para explorar mis dolores físicos y emocionales, las luchas particulares con los alimentos, la obsesión, el autocontrol y mi propia imagen ", escribió la estudiante de fotografía del Instituto de Arte y Diseño de Milwaukee en su página web.
Ella proviene de una familia con un historial de problemas de peso y se crió con la comida rápida. La familia hizo intentos poco entusiastas para perder peso y probó batidos de Slim Fast y Weight Watchers, pero los esfuerzos fracasaron.
"Creo que no sabíamos los pasos a seguir, nunca fuimos educados en las dietas o alimentos adecuados", dijo.
En la escuela sentía que no encajaba en su ropa y comenzó a hacer compras de tallas grandes en las tiendas durante la escuela.
En el momento en que Kozerski se casó, su Indice de Masa Corporal era de 49,9 - un IMC superior a 30 se considera obesidad.
Cuando vio las fotos de su boda entró en shock. Entonces se despertó un día y se dijo: "Estoy harta de estar triste".
Comenzó a escribir un blog sobre pérdida de peso y utilizó un contador de calorías en línea gratis. Dejó los hábitos de comer por fuera y beber sodas, y empezó a comer más frutas y verduras. Sus ejercicios comenzaron con pequeños pasos - paseando su perro todos los días, tomando las escaleras en vez del ascensor y parqueando su auto lejos de la tienda.
A medida que perdía peso, Kozerski eligió su proyecto para la clase de fotografía. Empezó con primeros planos de su espalda y su abdomen. Se trataba de fotografías sin rostro que llevaba a la clase.
"Fue tan impactante que generó comentarios", dijo Kozerski.
"Esta es una historia con la que las personas se identifican y de la que hablan. Estaba siendo lo más honesta que podía. Se volvió menos acerca de mi experiencia y más de una historia mayor".
Todo el mundo tiene algo que ocultar de lo que él o ella están avergonzados, dice Kozerski. Y allí estaba ella, mostrando partes del cuerpo de la mujer que trató de ocultar. Poco a poco comenzó a mostrar su rostro en las fotografías.
Su esposo, familiares y amigos querían saber por qué había puesto imágenes reveladoras de sí misma en la esfera pública. Acerca de su marido, Kozerski dijo: "Él comenzó a entender mis emociones, a pesar de que yo no podía verbalizarlas. Se dio cuenta de que es algo más grande".
Sus fotos la muestran en momentos difíciles, de angustia y sin esperanza. Hay lágrimas en sus ojos.
"Es una lucha interna todo esto - Estaba embotellada. No podía expresarme, ni siquiera a través de las fotos", dijo Kozerski, que llamó a algunas fotos de su cuerpo desnudo "caja" o "ruinas".
La forma en que Kozerski presentó su transformación es "reveladora en todos los sentidos", afirma la experta en imagen corporal Robyn Silverman.
La sociedad tiene una visión definida de lo que significa ser gordo. La gente asocia la palabra "delgado" con palabras positivas como atractivo popular, sexi y bajo control. Con la palabra "gorda", se asocian rasgos como la pereza, la fealdad, la falta de control, de manera que "el término gordo ya no es una descripción de peso y tamaño, sino una evaluación de personalidad", dijo Silverman.
Las palabras que Kozerski utiliza para describir su cuerpo –como "ruinas"– todavía sirven como "un recordatorio de la sensación de que no valía nada, de que no era lo suficientemente buena", y cómo ella y otros que tienen sobrepeso u obesidad luchan con esas etiquetas de personalidad, dijo Silverman, autora de "Las niñas buenas no engordan".
Kozerski tenía la clásica mentalidad de que todo iba a estar bien después de perder peso.
"No está relacionado con un número o una talla, o donde usted hace compras - Pensé que se trataba de eso", dijo. "Me he dado cuenta que se trata de quién es usted. Si usted está seguro y saludable, si estás donde quieres estar y donde necesitas estar como persona".
Kozerski perdió 72 kilos - el peso de una persona adulta. Ella ha mantenido su peso durante un año. No se necesita un ejército de nutricionistas, entrenadores personales o expertos para ser más saludable, dijo Kozerski.
"Yo sólo tengo 27 años, soy esposa y estudiante universitaria de tiempo completo. Me di cuenta de que no estaba contenta conmigo misma ni con mi salud y decidí hacer cambios sencillos en mi estilo de vida comiendo mejor y moviéndome más.
"Antes yo estaba horrorizada por las imperfecciones, ahora veo las imperfecciones como cicatrices de mi batalla. Estoy orgullosa de lo que he vivido y lo que he hecho".
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Una mujer pierde 72 kilos después de su boda
(CNN) – Cuando Julia Kozerski veía una cámara, se agachaba y la esquivaba. Ella se escondía detrás de otras personas o se ofrecía tomar la fotografía para evitar ser fotografiada.
"Era una vergüenza que alguien tuviera esa foto", dice Julia, quien llegó a pesar 338 libras. "Esto te atormenta".
Pero cuando Kozerski se casó en 2009 tuvo que hacer frente a la cámara por las razones obvias que cada novia tiene.
"Yo no me había tomado una fotografía en 10 años", dijo.
Cuando vio las fotos de su boda dijo: "No veía esa felicidad. Yo vi a alguien con miedo de la cámara - Esa no era yo".
Sus inhibiciones acerca de ser fotografiada se volcaron en una crónica de autorretratos sobre su pérdida de peso, llamada "La mitad".
En una sociedad donde la perfección y el Photoshop mandan, Kozerski se desnuda y se fotografía a sí misma tal y como es - sin maquillaje, ni ropa, ni peinados, sin trucos de ordenador, ni cirugía estética.
En la serie, una sombría Kozerski se enfrenta a un espejo, una balanza en otra escena, y un refrigerador lleno de comida - "Ellos sirven como reflejo de mi experiencia y para explorar mis dolores físicos y emocionales, las luchas particulares con los alimentos, la obsesión, el autocontrol y mi propia imagen ", escribió la estudiante de fotografía del Instituto de Arte y Diseño de Milwaukee en su página web.
Ella proviene de una familia con un historial de problemas de peso y se crió con la comida rápida. La familia hizo intentos poco entusiastas para perder peso y probó batidos de Slim Fast y Weight Watchers, pero los esfuerzos fracasaron.
"Creo que no sabíamos los pasos a seguir, nunca fuimos educados en las dietas o alimentos adecuados", dijo.
En la escuela sentía que no encajaba en su ropa y comenzó a hacer compras de tallas grandes en las tiendas durante la escuela.
En el momento en que Kozerski se casó, su Indice de Masa Corporal era de 49,9 - un IMC superior a 30 se considera obesidad.
Cuando vio las fotos de su boda entró en shock. Entonces se despertó un día y se dijo: "Estoy harta de estar triste".
Comenzó a escribir un blog sobre pérdida de peso y utilizó un contador de calorías en línea gratis. Dejó los hábitos de comer por fuera y beber sodas, y empezó a comer más frutas y verduras. Sus ejercicios comenzaron con pequeños pasos - paseando su perro todos los días, tomando las escaleras en vez del ascensor y parqueando su auto lejos de la tienda.
A medida que perdía peso, Kozerski eligió su proyecto para la clase de fotografía. Empezó con primeros planos de su espalda y su abdomen. Se trataba de fotografías sin rostro que llevaba a la clase.
"Fue tan impactante que generó comentarios", dijo Kozerski.
"Esta es una historia con la que las personas se identifican y de la que hablan. Estaba siendo lo más honesta que podía. Se volvió menos acerca de mi experiencia y más de una historia mayor".
Todo el mundo tiene algo que ocultar de lo que él o ella están avergonzados, dice Kozerski. Y allí estaba ella, mostrando partes del cuerpo de la mujer que trató de ocultar. Poco a poco comenzó a mostrar su rostro en las fotografías.
Su esposo, familiares y amigos querían saber por qué había puesto imágenes reveladoras de sí misma en la esfera pública. Acerca de su marido, Kozerski dijo: "Él comenzó a entender mis emociones, a pesar de que yo no podía verbalizarlas. Se dio cuenta de que es algo más grande".
Sus fotos la muestran en momentos difíciles, de angustia y sin esperanza. Hay lágrimas en sus ojos.
"Es una lucha interna todo esto - Estaba embotellada. No podía expresarme, ni siquiera a través de las fotos", dijo Kozerski, que llamó a algunas fotos de su cuerpo desnudo "caja" o "ruinas".
La forma en que Kozerski presentó su transformación es "reveladora en todos los sentidos", afirma la experta en imagen corporal Robyn Silverman.
La sociedad tiene una visión definida de lo que significa ser gordo. La gente asocia la palabra "delgado" con palabras positivas como atractivo popular, sexi y bajo control. Con la palabra "gorda", se asocian rasgos como la pereza, la fealdad, la falta de control, de manera que "el término gordo ya no es una descripción de peso y tamaño, sino una evaluación de personalidad", dijo Silverman.
Las palabras que Kozerski utiliza para describir su cuerpo –como "ruinas"– todavía sirven como "un recordatorio de la sensación de que no valía nada, de que no era lo suficientemente buena", y cómo ella y otros que tienen sobrepeso u obesidad luchan con esas etiquetas de personalidad, dijo Silverman, autora de "Las niñas buenas no engordan".
Kozerski tenía la clásica mentalidad de que todo iba a estar bien después de perder peso.
"No está relacionado con un número o una talla, o donde usted hace compras - Pensé que se trataba de eso", dijo. "Me he dado cuenta que se trata de quién es usted. Si usted está seguro y saludable, si estás donde quieres estar y donde necesitas estar como persona".
Kozerski perdió 72 kilos - el peso de una persona adulta. Ella ha mantenido su peso durante un año. No se necesita un ejército de nutricionistas, entrenadores personales o expertos para ser más saludable, dijo Kozerski.
"Yo sólo tengo 27 años, soy esposa y estudiante universitaria de tiempo completo. Me di cuenta de que no estaba contenta conmigo misma ni con mi salud y decidí hacer cambios sencillos en mi estilo de vida comiendo mejor y moviéndome más.
"Antes yo estaba horrorizada por las imperfecciones, ahora veo las imperfecciones como cicatrices de mi batalla. Estoy orgullosa de lo que he vivido y lo que he hecho".
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QUIEROALTANGO En el SALON HISTORICO "SAN MARTIN" del Palacio.
HISTORIA DEL TANGO
Hoy, a las 20.30, en La Scala de San Telmo, pasaje Giuffra 371, se presenta Tercer tiempo , una obra musical sobre la
historia y la evolución del tango. Con la bailarina Milena Braun y los músicos Martín Lorenzo (violonchelo) y Gabriel
Clenar (piano)
----------------------------------[tangouruguayo] La generosidad de doña Berta Gardes [Archivos adjuntos 2]
Recibidos
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Carlos Gardel gardeloriental@gmail.com a través de yahoogroups.com
21:57 (hace 14 horas)
para bcc: tangouruguayo
No se muestran las imágenes. Mostrar las imágenes a continuación - Mostrar siempre imágenes de gardeloriental@gmail.com
[Más abajo se incluyen archivos adjuntos de Carlos Gardel]
Si no desea seguir recibiendo nuestras actualizaciones, por favor, reenvíenos el correo poniendo REMOVER en el asunto.
Publicado en el foro Gomías y Gotán
Participe: http://www.grupogomiasygotan.com.ar/libro/index.php
Reproduzco una nota del libro ARCHIVO GARDEL de Enrique Espina Rawson y Alfredo Echaniz, pág. 44
“GENEROSIDAD DE DOÑA BERTA
La documentación que aquí exhibimos tiene varias lecturas posibles. En primer lugar, debemos destacar que LO QUE VAMOS A
EXPONER NO SE CONOCÍA.
Comencemos por la historia. Entre las pocas amigas de doña Berta, de sus primeras épocas en Buenos Aires, se contaba Josefa
Vacca, en realidad Josefa Salassa de Vacca. Tenía tres hijos, Rosa, Roberto y Carlos.
Justamente al nacer este último se le puso el nombre de Carlos por el hijo de Berta, siendo ésta la madrina de bautismo.
Siempre esta gente modesta se mantuvo en contacto con Gardel, que mucho los ayudó en toda forma y con su madre. POR
SUPUESTO, ESTE TIPO DE RELACIONES PARTICULARES NO TUVIERON NINGUNA CLASE DE DIFUSIÓN, NI TAMPOCO TENDRÍAN POR QUÉ HABERLAS
TENIDO.
El hecho es que doña Berta, LUEGO DE LA MUERTE DE CARLOS Y SEGURAMENTE EN HOMENAJE A ÉSTE, DECIDE CON GENEROSIDAD
CONMOVEDORA, DONAR A ESTA FAMILIA UNA CASA, y así lo hace y así está suficientemente detallado en estos documentos que hoy
se muestran por primera vez, y que NO REQUIEREN MAYOR COMENTARIO por su clara redacción y explícito contenido. De esto se
desprende, ADEMÁS DE LA YA SEÑALADA GENEROSIDAD DEL ACTO en sí, LA HOLGADA SITUACIÓN ECONÓMICA DE LA MADRE DE GARDEL QUE LE
PERMITÍA REALIZAR ESTE TIPO DE REGALOS PRINCIPESCOS, y también el ABSOLUTO ACATAMIENTO DE ARMANDO DEFINO A LOS DESEOS DE
DOÑA BERTA.
Merece señalarse también la CURIOSA SIMILITUD DE LA LETRA DE CARLOS VACCA, CON LA DE SU AMIGO GARDEL.”
--
El Oriental
__._,_.___
Archivos adjuntos de Carlos Gardel
Foto 2 de 2
-------------- César Maciú * * Resumen de correo con resúmenes de cesarmaciu@googlegroups.com - 13 mensajes en 12 temas
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cesarmaciu@googlegroups.com
23 mar (hace 1 día)
para Destinatarios
Resumen del tema de hoy
Grupo: http://groups.google.com/group/cesarmaciu/topics
Pasqua a Roma con Tango Marathon [1 actualización]
SURAMUSIC :: NOVEDADES :: MARZO 2012 [2 actualizaciones]
Fw: CANDILEJAS PRESENTA Jueves 15 - 21.30 HORAS la noche De Juan Vivas - Sábado 17 - 22 HORASFestejamos LA NOCHE DE ALBERTO
"TOTO" FONTAN [1 actualización]
Fw: Jueves 08 y Sábado 10 de Marzo Candilejas y Tango es solo uno. Te queremos ver. [1 actualización]
Resumen de correo con resúmenes de cesarmaciu@googlegroups.com - 1 mensaje en 1 tema [1 actualización]
remover [1 actualización]
La botica del Angel [1 actualización]
Abril 2012 [1 actualización]
Muy pronto, SUMATE! [1 actualización]
HELLO [1 actualización]
INVITACION acto INAUGURAL LEGISLATURA QUIERO AL TANGO 2012 [1 actualización]
Ciclo de mujeres [1 actualización]-----------
ésar Maciú * * Resumen de correo con resúmenes de cesarmaciu@googlegroups.com - 1 mensaje en 1 tema
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cesarmaciu@googlegroups.com
04:39 (hace 7 horas)
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ALFREDO PIRO : PRESENTACIÓN: DISCO : UNA VUELTA MAS [1 actualización]
ALFREDO PIRO : PRESENTACIÓN: DISCO : UNA VUELTA MAS
Alfredo Piro Mar 22 07:40PM
Alfredo Piro presenta su
disco “Una vuelta más”
EN VIVO
Viernes 6 y Viernes
13 de abril/ 21,30hs, 36 Billares / Av. de Mayo 1265
Alfredo Piro editó recientemente por el sello Epsa Music ...más-----------
aaaaaaaaaaaaaaa
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ERAMOS YAN JOVENES
QUE DA CIERTA PENA
Jorge De Brun
16 de julio de 2011
Eramos tan Jovenes !!! CAFE SOROCABANA !!!
Me gusta · · Compartir
A 2 personas les gusta esto.
Jorge De Brun
3 de diciembre de 2010
TODOS LOS MARTES ! FUN FUN con FEDERICO Y LORENA SABADO 04/12 CENTRO PAZ Y UNION DE MALDONADO SABADO 11/12 SHOW BUQUE
ELADIA ISABEL 10:30 Y 20:30, MIERCOLES 15/12 CIUDAD DE SAN JOSE !!SABADO 18/12 CIUDAD DE TACUAREMBO EN FIESTA GARDELIANA
CON TANGO X 3
DOMINGO 19/12 JOVENTANGO CON SHIRLEY ENRIQUEZ /BAILAN PEPE Y MONICA !!MIERCOLES CLASES DE CANTO EN ATENEO DE MONTEVIDEO!
JUEVES CLASE DE CANTO Y TANGO EN "JOVENTANGO"
PUNTA
CON
PERRONE SARITA Y LORENZO
ACA SE FILMO ESPERANDO LA CARROZA
HISTORIA DEL TANGO
Hoy, a las 20.30, en La Scala de San Telmo, pasaje Giuffra 371, se presenta Tercer tiempo , una obra musical sobre la
historia y la evolución del tango. Con la bailarina Milena Braun y los músicos Martín Lorenzo (violonchelo) y Gabriel
Clenar (piano)
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“GENEROSIDAD DE DOÑA BERTA
La documentación que aquí exhibimos tiene varias lecturas posibles. En primer lugar, debemos destacar que LO QUE VAMOS A
EXPONER NO SE CONOCÍA.
Comencemos por la historia. Entre las pocas amigas de doña Berta, de sus primeras épocas en Buenos Aires, se contaba Josefa
Vacca, en realidad Josefa Salassa de Vacca. Tenía tres hijos, Rosa, Roberto y Carlos.
Justamente al nacer este último se le puso el nombre de Carlos por el hijo de Berta, siendo ésta la madrina de bautismo.
Siempre esta gente modesta se mantuvo en contacto con Gardel, que mucho los ayudó en toda forma y con su madre. POR
SUPUESTO, ESTE TIPO DE RELACIONES PARTICULARES NO TUVIERON NINGUNA CLASE DE DIFUSIÓN, NI TAMPOCO TENDRÍAN POR QUÉ HABERLAS
TENIDO.
El hecho es que doña Berta, LUEGO DE LA MUERTE DE CARLOS Y SEGURAMENTE EN HOMENAJE A ÉSTE, DECIDE CON GENEROSIDAD
CONMOVEDORA, DONAR A ESTA FAMILIA UNA CASA, y así lo hace y así está suficientemente detallado en estos documentos que hoy
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DE SPELTA. Pasta hecha por una pequeña empresa de las cercanías de Sigüenza, que cultiva legumbres y trigos ecológicos de espelta. A base solamente de harina y agua, con métodos artesanales, elaboran desde tagliatelle hasta macarrones estriados. Precio: 500 grs., entre 1,50 y 3,50 €.
BARILLA. Probablemente la pasta italiana más conocida en el mundo. De hecho, es líder mundial en este producto. Una pasta en cuya producción se emplea la más moderna tecnología y que asegura una gran regularidad en sus distintas variedades. Precio: 500 grs., entre 1,20 y 2 €.
LA CAMPOFILONE. A partir de materias primas de magnífica calidad se elabora esta pasta artesanal: sémola de trigo duro y huevos muy frescos, sin añadido de agua. Muy fina, se seca lentamente a una temperatura algo superior a la ambiental. Ligera y digerible. Precio: 250 grs, entre 4,50 y 5 €.
DI MARTINO. Desde 1912, tiene su sede en Gragnano, a escasos kilómetros de Nápoles y considerada la capital de la pasta en Italia, ya que su clima es el idóneo para el proceso. Di Martino se elabora mezclando tradición y tecnología a partir de sémola de mucha calidad. Precio: 500 grs., alrededor de 2,50 €.
LA PASTA DI ALDO. En Italia está considerada como una de las pastas más exclusivas. Una marca gourmet que tiene una producción muy reducida y se elabora siguiendo métodos artesanales. Entre su gama hay unos originales tagliatelle a la trufa. Precio: 250 grs., entre 6 y 7 €.
DE CECCO. Como casi todas las grandes marcas italianas, lleva funcionando más de cien años, conservando los métodos tradicionales pero con tecnología moderna. Aroma suave de trigo y, tras la cocción, típico color amarillo paja. Precio: 250 grs., alrededor de 3 €.
VOIELLO. Cerca de Nápoles, es una de sus marcas más veteranas: nada menos que 130 años haciendo algunas de las pastas más reconocidas de Italia. Se vende directamente a los restaurantes por lo que no es fácil de encontrar. Precio: 500 grs, alrededor de 2 €.
GAROFALO. Desde 1789 es el mayor productor de pasta de Gragnano, la localidad napolitana que se considera cuna de este producto. Una marca emblemática, cuyo éxito se basa en la mejor materia prima y en su proceso de elaboración. Precio: 500 gramos, entre 1,50 y 3 €.
SANDRO DESII. Una marca española de referencia. Pasta de sémola de trigo duro y huevos laminada a mano. Las variedades «a la guitarra» se elaboran al modo antiguo, cortadas con cuerdas de guitarra. La pasta se deja secar en cañas de madera. Precio: 250 grs., entre 3,50 y 5 €.
RUMMO. Otro pastificio centenario que produce pasta de mucha calidad mediante una elaboración lenta y tradicional. ¿Su lema?, el tiempo es tan importante como el trigo o el agua. Aguanta bien la cocción y tiene un sabor intenso. Precio: 500 grs., entre 2 y 3,50 €.
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BARILLA. Probablemente la pasta italiana más conocida en el mundo. De hecho, es líder mundial en este producto. Una pasta en cuya producción se emplea la más moderna tecnología y que asegura una gran regularidad en sus distintas variedades. Precio: 500 grs., entre 1,20 y 2 €.
LA CAMPOFILONE. A partir de materias primas de magnífica calidad se elabora esta pasta artesanal: sémola de trigo duro y huevos muy frescos, sin añadido de agua. Muy fina, se seca lentamente a una temperatura algo superior a la ambiental. Ligera y digerible. Precio: 250 grs, entre 4,50 y 5 €.
DI MARTINO. Desde 1912, tiene su sede en Gragnano, a escasos kilómetros de Nápoles y considerada la capital de la pasta en Italia, ya que su clima es el idóneo para el proceso. Di Martino se elabora mezclando tradición y tecnología a partir de sémola de mucha calidad. Precio: 500 grs., alrededor de 2,50 €.
LA PASTA DI ALDO. En Italia está considerada como una de las pastas más exclusivas. Una marca gourmet que tiene una producción muy reducida y se elabora siguiendo métodos artesanales. Entre su gama hay unos originales tagliatelle a la trufa. Precio: 250 grs., entre 6 y 7 €.
DE CECCO. Como casi todas las grandes marcas italianas, lleva funcionando más de cien años, conservando los métodos tradicionales pero con tecnología moderna. Aroma suave de trigo y, tras la cocción, típico color amarillo paja. Precio: 250 grs., alrededor de 3 €.
VOIELLO. Cerca de Nápoles, es una de sus marcas más veteranas: nada menos que 130 años haciendo algunas de las pastas más reconocidas de Italia. Se vende directamente a los restaurantes por lo que no es fácil de encontrar. Precio: 500 grs, alrededor de 2 €.
GAROFALO. Desde 1789 es el mayor productor de pasta de Gragnano, la localidad napolitana que se considera cuna de este producto. Una marca emblemática, cuyo éxito se basa en la mejor materia prima y en su proceso de elaboración. Precio: 500 gramos, entre 1,50 y 3 €.
SANDRO DESII. Una marca española de referencia. Pasta de sémola de trigo duro y huevos laminada a mano. Las variedades «a la guitarra» se elaboran al modo antiguo, cortadas con cuerdas de guitarra. La pasta se deja secar en cañas de madera. Precio: 250 grs., entre 3,50 y 5 €.
RUMMO. Otro pastificio centenario que produce pasta de mucha calidad mediante una elaboración lenta y tradicional. ¿Su lema?, el tiempo es tan importante como el trigo o el agua. Aguanta bien la cocción y tiene un sabor intenso. Precio: 500 grs., entre 2 y 3,50 €.
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“GENEROSIDAD DE DOÑA BERTA
La documentación que aquí exhibimos tiene varias lecturas posibles. En primer lugar, debemos destacar que LO QUE VAMOS A EXPONER NO SE CONOCÍA.
Comencemos por la historia. Entre las pocas amigas de doña Berta, de sus primeras épocas en Buenos Aires, se contaba Josefa Vacca, en realidad Josefa Salassa de Vacca. Tenía tres hijos, Rosa, Roberto y Carlos.
Justamente al nacer este último se le puso el nombre de Carlos por el hijo de Berta, siendo ésta la madrina de bautismo. Siempre esta gente modesta se mantuvo en contacto con Gardel, que mucho los ayudó en toda forma y con su madre. POR SUPUESTO, ESTE TIPO DE RELACIONES PARTICULARES NO TUVIERON NINGUNA CLASE DE DIFUSIÓN, NI TAMPOCO TENDRÍAN POR QUÉ HABERLAS TENIDO.
El hecho es que doña Berta, LUEGO DE LA MUERTE DE CARLOS Y SEGURAMENTE EN HOMENAJE A ÉSTE, DECIDE CON GENEROSIDAD CONMOVEDORA, DONAR A ESTA FAMILIA UNA CASA, y así lo hace y así está suficientemente detallado en estos documentos que hoy se muestran por primera vez, y que NO REQUIEREN MAYOR COMENTARIO por su clara redacción y explícito contenido. De esto se desprende, ADEMÁS DE LA YA SEÑALADA GENEROSIDAD DEL ACTO en sí, LA HOLGADA SITUACIÓN ECONÓMICA DE LA MADRE DE GARDEL QUE LE PERMITÍA REALIZAR ESTE TIPO DE REGALOS PRINCIPESCOS, y también el ABSOLUTO ACATAMIENTO DE ARMANDO DEFINO A LOS DESEOS DE DOÑA BERTA.
Merece señalarse también la CURIOSA SIMILITUD DE LA LETRA DE CARLOS VACCA, CON LA DE SU AMIGO GARDEL.”
--
El Oriental
__._,_.___
Archivos adjuntos de Carlos Gardel
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Carlos Gardel gardeloriental@gmail.com a través de yahoogroups.com
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Si no desea seguir recibiendo nuestras actualizaciones, por favor, reenvíenos el correo poniendo REMOVER en el asunto.
Publicado en el foro Gomías y Gotán
Participe: http://www.grupogomiasygotan.com.ar/libro/index.php
Reproduzco una nota del libro ARCHIVO GARDEL de Enrique Espina Rawson y Alfredo Echaniz, pág. 44
“GENEROSIDAD DE DOÑA BERTA
La documentación que aquí exhibimos tiene varias lecturas posibles. En primer lugar, debemos destacar que LO QUE VAMOS A EXPONER NO SE CONOCÍA.
Comencemos por la historia. Entre las pocas amigas de doña Berta, de sus primeras épocas en Buenos Aires, se contaba Josefa Vacca, en realidad Josefa Salassa de Vacca. Tenía tres hijos, Rosa, Roberto y Carlos.
Justamente al nacer este último se le puso el nombre de Carlos por el hijo de Berta, siendo ésta la madrina de bautismo. Siempre esta gente modesta se mantuvo en contacto con Gardel, que mucho los ayudó en toda forma y con su madre. POR SUPUESTO, ESTE TIPO DE RELACIONES PARTICULARES NO TUVIERON NINGUNA CLASE DE DIFUSIÓN, NI TAMPOCO TENDRÍAN POR QUÉ HABERLAS TENIDO.
El hecho es que doña Berta, LUEGO DE LA MUERTE DE CARLOS Y SEGURAMENTE EN HOMENAJE A ÉSTE, DECIDE CON GENEROSIDAD CONMOVEDORA, DONAR A ESTA FAMILIA UNA CASA, y así lo hace y así está suficientemente detallado en estos documentos que hoy se muestran por primera vez, y que NO REQUIEREN MAYOR COMENTARIO por su clara redacción y explícito contenido. De esto se desprende, ADEMÁS DE LA YA SEÑALADA GENEROSIDAD DEL ACTO en sí, LA HOLGADA SITUACIÓN ECONÓMICA DE LA MADRE DE GARDEL QUE LE PERMITÍA REALIZAR ESTE TIPO DE REGALOS PRINCIPESCOS, y también el ABSOLUTO ACATAMIENTO DE ARMANDO DEFINO A LOS DESEOS DE DOÑA BERTA.
Merece señalarse también la CURIOSA SIMILITUD DE LA LETRA DE CARLOS VACCA, CON LA DE SU AMIGO GARDEL.”
--
El Oriental
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Archivos adjuntos de Carlos Gardel
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Thursday, March 22, 2012
el secreto de Kota Koti, la Barbie humana
Miércoles 21 de Marzo de 2012 12:15:57 |
| Ampliar imagen
Dakota Rose, también conocida como Kota Koti se hizo famosa por su impactante parecido a la muñeca Barbie, y aunque se
sabía que es fanática del photoshop aún nadie se explicaba el efecto que logra que sus ojos se vena tal cuál como los de la
famosa muñeca, lo que finalmente se descubrió.
Lo que haría Dakota sería usar unos lentes de contacto llamados Circle Lens, que son fabricados en Japón y Corea del sur.
El efecto que dan es el de aumentar el tamaño del iris hasta el punto de parecer muñeca, según publica Terra Perú.
Estos lentes son muy usados entre los jóvenes asiáticos para parecerse a sus personajes favoritos de animé y por los
Ulzzang (asiáticos que buscan la perfección).
Dakota Rose causó furor en las redes sociales en las últimas semanas con sus videos, los que sube a Youtube donde explica
cómo maquillarse y peinarse para parecerse a Barbie.
Fuente: http://www.publimetro.cl/nota/anadieleimporta/descubren-secreto-de-la-barbie-humana/xIQlcu!pLpL9KEeJruPU/
Miércoles 21 de Marzo de 2012 12:15:57 |
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Dakota Rose, también conocida como Kota Koti se hizo famosa por su impactante parecido a la muñeca Barbie, y aunque se
sabía que es fanática del photoshop aún nadie se explicaba el efecto que logra que sus ojos se vena tal cuál como los de la
famosa muñeca, lo que finalmente se descubrió.
Lo que haría Dakota sería usar unos lentes de contacto llamados Circle Lens, que son fabricados en Japón y Corea del sur.
El efecto que dan es el de aumentar el tamaño del iris hasta el punto de parecer muñeca, según publica Terra Perú.
Estos lentes son muy usados entre los jóvenes asiáticos para parecerse a sus personajes favoritos de animé y por los
Ulzzang (asiáticos que buscan la perfección).
Dakota Rose causó furor en las redes sociales en las últimas semanas con sus videos, los que sube a Youtube donde explica
cómo maquillarse y peinarse para parecerse a Barbie.
Fuente: http://www.publimetro.cl/nota/anadieleimporta/descubren-secreto-de-la-barbie-humana/xIQlcu!pLpL9KEeJruPU/
Antel analiza gastar US$ 450.000 en show de Paul McCartney
portadas de españa
f
argentinos y uruguayos
f
El fuerte Doctor Life. (Diarioveloz.com)
Se llama Jeffrey Life, es doctor y desde los 60 años que se preocupa por su cuerpo. Comenzó dedicándose a mejorar su estado
de salud, que no era del más óptimo en aquél entonces, y culminó inyectándose dosis de testosterona.
Así parece cuando uno ve una foto del Dr. Jeffrey Life. La primera vez que se ve parece que fuera realmente una persona
joven cuyo rostro ha envejecido. Los métodos del Dr. Life para lograr este cuerpo no pueden ser catalogados como
"naturales". Este hombre depende de modificaciones hormonales para lograr este estado, informa Diarioveloz.com.
El tordo cambió a los 60 años, cuando comenzó a tomarse en serio su "puesta a punto". Tenía sobrepeso, una diabetes
inminente y se hallaba estresado. Así fue que encontró un desafío para ponerse en línea en la revista Muscle Media que lo
convenció de hacer algunos cambios en su vida. Y basándose en una foto de su estado anterior, comenzó a trabajar a toda
máquina. Luego de tres meses había perdido 11 kilos y redujo considerablemente su nivel de grasa corporal.
Sin embargo, esto no duró mucho y a la edad de 64 su cuerpo no podía mantener la masa muscular y comenzó a reducirse. La
razón: un proceso –conocido como andropausia- hizo que bajaran sus niveles de testosterona.
Entonces el Dr. Life ha tomado dosis de testosterona durante los últimos 9 años. Todo esto junto a un estricto régimen de
ejercicios (seis días por semana que incluyeron pesas, lifting, artes marciales, Pilates, entre otros) y una dieta. El
resultado es el que se observa en las fotos.
Los tratamientos con testosterona no están exentos de riesgo. Pueden traer problemas de próstata, y la hormona de
crecimiento puede aumentar el riesgo de diabetes y cáncer.
La mayoría de los médicos piensan que la baja del nivel de testosterona es algo normal del proceso de envejecimiento y no
debe ser manipulado. Por otro lado, los profesionales dicen que estos "programas" son totalmente ilógicos y advierten sobre
los peligros de querer hacer volver atrás el reloj.
cronica
f
f
aaaaaaaaaaaaaaaa
COSA DE LOCOS | Creer o reventar
19.03.2012
No se relajan con un cigarrillo, sino con un tweet
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Imagen ilustrativa.
Según un estudio realizado por un sitio de internet yanqui, los hombres menores de 35 años prefieren escribir un mensaje en
la reconocida red social antes de fumar o realizar alguna otra actividad.
Según un sondeo, el 36 por ciento de los amantes de menos de 35 años de edad suele enviar un mensaje después de la
relación.
La pitada al cigarrillo con la mirada perdida es un rito que tiene los días contados. Por lo menos entre los que tienen
menos de 35 años. Para ellos, después del sexo... un tweet.
A simple vista, parecería un momento poco apropiado para twittear o chequear la cuenta de Facebook.
Así culmina la ceremonia sexual para el 36% de los encuestados que participaron de un estudio realizado por Retrovo.com, un
sitio norteamericano dedicado al comercio electrónico, con sede en Silicon Valley.
Esta conducta, según el informe, se duplica entre los hombres y, aunque parezca insólito, la preferencia por determinados
dispositivos electrónicos también influye. Los usuarios de iPhones, por ejemplo, son el triple de propensos a caer en esa
costumbre que los adictos a su gadget rival, la BlackBerry.
En cambio, el poder de las redes sociales no llegó tan lejos para los mayores de 35. Sólo un 8 por ciento de quienes
pasaron esa barrera etaria dijo haber tenido esa conducta alguna vez.
"Creo que es sólo una señal de los tiempos actuales. Un nuevo ritual. El legendario cigarrillo fue reemplazado por
Internet, y para los jóvenes no es algo extraño ni distorsivo. De hecho, para ellos, su cuenta de Facebook es como su
credencial de identidad social. Si no la tienen, no existen", opina el doctor Juan Carlos Kusnetzoff, director del programa
de sexología clínica del Hospital de Clínicas de la Ciudad de Buenos Aires ( www.e-sexologia.com ).
¡A no quejarse!
Hasta el momento, el especialista confiesa que la nueva tendencia del tweet postsexo no es motivo de queja entre los
pacientes que llegan a su consultorio.
"Lo que sí reclaman muchas veces, y en general no son pacientes jóvenes, es el uso adictivo de Internet antes de la
relación sexual, donde la mujer espera al borde de la cama que su pareja apague la computadora, ya sea que esté chequeando
mails o mirando un sitio pornográfico para excitarse", dice Kusnetzoff.
Para Adrián Heilen, psiquiatra y sexólogo del Hospital Durand ( www.concienciahumana.org ), "la escena después del orgasmo
debe conservar la misma conexión que durante la relación sexual misma. El cierre debe ser íntimo, debe haber acercamiento
tanto con miradas como con el contacto físico. Y si la tecnología irrumpe en ese momento, estamos frente a un rito invasivo
y perjudicial".
Heilen insiste en que cuerpo y mente deben continuar conectados, disponibles para el encuentro y el disfrute de esa
relación. "No se puede registrar más de una cosa a la vez, y si al finalizar una relación estoy pensando en mandar un
tweet, algo no está bien", señala Heilen.
cronicaCompartir
27
g
or más que han difundido que Iñaki Urlezaga participará del “Bailando 2012”, lo cierto es que el bailarín tiene los días 4,
5, y 6 de mayo en el Coliseo, el ballet “Giselle” que bailará con la bailarina del Bolshoi, Svletana Zaharova. Y tal como
adelantó esta sección, viajará con su compañía contratado por productores árabes a varias ciudades, entre ellas la más de
moda Abu Dabi, con fecha de salida, 16 de mayo. De cumplirse con estos compromisos sin cambios de días, lo más probable es
que Urlezaga solo pueda participar en la apertura. Los viajes al exterior son prioridad. Así es la cosa.cronica
***ADICCION POR INTERNET
19.03.2012
No se relajan con un cigarrillo, sino con un tweet
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Imagen ilustrativa.
Según un estudio realizado por un sitio de internet yanqui, los hombres menores de 35 años prefieren escribir un mensaje en
la reconocida red social antes de fumar o realizar alguna otra actividad.
Según un sondeo, el 36 por ciento de los amantes de menos de 35 años de edad suele enviar un mensaje después de la
relación.
La pitada al cigarrillo con la mirada perdida es un rito que tiene los días contados. Por lo menos entre los que tienen
menos de 35 años. Para ellos, después del sexo... un tweet.
A simple vista, parecería un momento poco apropiado para twittear o chequear la cuenta de Facebook.
Así culmina la ceremonia sexual para el 36% de los encuestados que participaron de un estudio realizado por Retrovo.com, un
sitio norteamericano dedicado al comercio electrónico, con sede en Silicon Valley.
Esta conducta, según el informe, se duplica entre los hombres y, aunque parezca insólito, la preferencia por determinados
dispositivos electrónicos también influye. Los usuarios de iPhones, por ejemplo, son el triple de propensos a caer en esa
costumbre que los adictos a su gadget rival, la BlackBerry.
En cambio, el poder de las redes sociales no llegó tan lejos para los mayores de 35. Sólo un 8 por ciento de quienes
pasaron esa barrera etaria dijo haber tenido esa conducta alguna vez.
"Creo que es sólo una señal de los tiempos actuales. Un nuevo ritual. El legendario cigarrillo fue reemplazado por
Internet, y para los jóvenes no es algo extraño ni distorsivo. De hecho, para ellos, su cuenta de Facebook es como su
credencial de identidad social. Si no la tienen, no existen", opina el doctor Juan Carlos Kusnetzoff, director del programa
de sexología clínica del Hospital de Clínicas de la Ciudad de Buenos Aires ( www.e-sexologia.com ).
¡A no quejarse!
Hasta el momento, el especialista confiesa que la nueva tendencia del tweet postsexo no es motivo de queja entre los
pacientes que llegan a su consultorio.
"Lo que sí reclaman muchas veces, y en general no son pacientes jóvenes, es el uso adictivo de Internet antes de la
relación sexual, donde la mujer espera al borde de la cama que su pareja apague la computadora, ya sea que esté chequeando
mails o mirando un sitio pornográfico para excitarse", dice Kusnetzoff.
Para Adrián Heilen, psiquiatra y sexólogo del Hospital Durand ( www.concienciahumana.org ), "la escena después del orgasmo
debe conservar la misma conexión que durante la relación sexual misma. El cierre debe ser íntimo, debe haber acercamiento
tanto con miradas como con el contacto físico. Y si la tecnología irrumpe en ese momento, estamos frente a un rito invasivo
y perjudicial".
Heilen insiste en que cuerpo y mente deben continuar conectados, disponibles para el encuentro y el disfrute de esa
relación. "No se puede registrar más de una cosa a la vez, y si al finalizar una relación estoy pensando en mandar un
tweet, algo no está bien", señala Heilen.
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27
gor más que han difundido que Iñaki Urlezaga participará del “Bailando 2012”, lo cierto es que el bailarín tiene los días 4,
5, y 6 de mayo en el Coliseo, el ballet “Giselle” que bailará con la bailarina del Bolshoi, Svletana Zaharova. Y tal como
adelantó esta sección, viajará con su compañía contratado por productores árabes a varias ciudades, entre ellas la más de
moda Abu Dabi, con fecha de salida, 16 de mayo. De cumplirse con estos compromisos sin cambios de días, lo más probable es
que Urlezaga solo pueda participar en la apertura. Los viajes al exterior son prioridad. Así es la cosa.cronica
***ADICCION POR INTERNET
España es nuestra razón
Nuestro país afronta uno de los momentos más delicados de su Historia del que estamos seguros saldrá fortalecido. LA RAZÓN
se convertirá en los próximos meses en un Foro de Debate para analizar los problemas, como la educación o el modelo
autonómico, que hay que resolver para volver a ser líderes
Los valores de la Marca España
Escriben: Álvaro URIBE, Gonzalo de BENITO, Inocencio ARIAS, José María MARCO y Alfonso MERLOS
Encuesta NC Report: Los españoles creemos en España
ABC
EL PAPA VIAJA A ZONA MAS DIFICIL
...
CULTURA
Las mejores películas del siglo XXI
El volumen «Cine de los 2000» selecciona lo más destacado del Séptimo Arte en la primera décadadel tercer milenio
J. CORTIJO / MADRID
Día 18/03/2012
ABC
«Avatar»
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¿Qué tienen en común Bridget Jones, 007, Borat, el Caballero Oscuro, Mark Zuckerberg, la Reina Isabel II o el tío Boonmee?
Pues que todos ellos intervienen en las más sobresalientes, influyentes y valiosas películas del siglo XXI (de momento,
evidentemente). Un monumental monte Rushmore propuesto por el editor Jürgen Müller (y escrito por quince prestigiosos
autores, en su mayoría también alemanes), y que viene a sumarse al resto de libros que, década a década, y siempre
publicados por Taschen, va formando un gran angular imprescindible para el cinéfilo de ayer y de hoy. Ahora toca cambiar de
siglo y de bobina, y de eso se ocupa su última recopilación, «Cine de los 2000», que Taschen lanza al mercado con su
contundencia habitual: más de 800 páginas, 139 películas y cientos de imágenes, datos, curiosidades, extractos críticos,
nómina de Oscar, reflexiones (espléndido el prólogo, que lanza fogonazos sobre la irrupción del 3D, lo impredecible del
público —véase el fracaso de «The Spirit»—, la marca de fuego del 11-S, o el tan cacareado y temido «fin del cine»,
acechado por amenazas variadas) y demás perlas para convencernos de que estas y no otras son las que merecen pasar a la
historia y fijarse en molde de oro.
Y, hombre, algunas sí pero otras no tanto. Porque de lo que realmente se trata con estos libros (comodo con este, tan
cercano en la memoria) es de ir cotilleando y expurgando década tras década para ver cuáles quitaríamos y cuáles añadirí
amos en el mosaico. Por ejemplo, entre las elegidas para la gloria en 2001, tenemos a «El diario de Bridget Jones»,
«Amélie», «Moulin Rouge», «Los Tenenbaums», «Ali», «Una mente maravillosa», «8 mujeres», las sagas «Harry Potter» y «El
Señor de los Anillos» (así, a capón), la mexicana «Y tu mamá también» y, oh, sorpresa, las españolas «Los otros», de
Amenábar, y «Lucía y el sexo», de Julio Médem («el David Lynch europeo», según los autores). Sorpresa porque, a lo largo de
toda la década, nuestro cine solo está presente en contadas ocasiones y de la mano de Pedro Almodóvar (hace poco dedicó un
monumental volumen al manchego, así que no les pierde el «amor de madre»): «Hable con ella» (2002) y «La mala educación»
(2004).
Y en 2010, última hornada de la década «sin nombre» conviven autores como Apichatpong Weerasethakul, Alejandro González
Iñárritu, los hermanos Coen (muy presentes en el libro), Darren Aronofsky o Julian Schnabel (con la semidesconocida
«Miral»), junto con blockbusters como «El discurso del rey», «La red social» o... «Salidos de cuentas». Precisamente el
capítulo de comedia podría ser de los más polémicos, al incluir títulos como «Pasado de vueltas», «El reportero: La leyenda
de Ron Burgundy», «Viaje a Darjeeling», «Bienvenidos al norte», «8 mujeres», «Escondidos en Brujas» o «Vicky Cristina
Barcelona» entre las mejores películas del decenio. Claro que, si hablamos de drama y nos topamos con «Mi nombre es Khan» o
«El último bailarín de Mao»... Destaca, eso sí, la consistencia del cine de animación, una de las tendencias de los últimos
años, con joyas como «Los increíbles», «La Edad de Hielo», «El viaje de Chihiro», «WALL-E», «Vals con Bashir», «Persépolis»
o «Up»... pero se olvidan de obras bastante maestras como «Shrek» o «Toy Story 3».
De todas formas, el majestuoso travelling está más que logrado: el azul infinito de «Avatar», el oscurantismo sepulcral de
«La cinta blanca», los brochazos de color de «Sin City», el ruido de «Malditos bastardos» (y «Kill Bill»), la furia de
«Promesas del Este», el fake fractal de «I’m not there», el grito mudo de «4 meses, 3 semanas, 2 días» («la auténtica
Nouvelle Vague actual viene de Rumanía», sostiene el libro), la fábula cantarina de «Big Fish» (el único Tim Burton de la
selección, por cierto), el love en off de «Lost in translation», el romance sideral de «2046», el dreyeranismo cuate de
«Luz silenciosa», los golpes sabios de Eastwood («Million dollar baby», «Mystic river», «Gran Torino»...), el escalofrío
con sushi de «La señal», las balas de «Ciudad de Dios» (o «Bowling for Columbine», o «Elephant»), la adrenalina de «Casino
Royale» o «El ultimátum de Bourne», un poco de Spielberg («Munich»), una miaja de Scorsese («Infiltrados»), otra de Lynch
(«Mullholland Drive»)... Por cierto, ¿y «Saraband»? ¿Y «Last days», paladín del post-cine según los cahieristas feroces? ¿Y
«Camino a la perdición»? ¿Y «Nadie sabe»? ¿Y «La Pasión de Cristo»? ¿Y «La mejor juventud»? ¿Y «Deseando amar»? ¿Y
«Misterios de Lisboa»? Ah, la listamanía, ese bendito vicio.
De cinco en cinco
Las nuestras
«Los otros» (2001)
«Lucía y el sexo» (2001)
«Hable con ella» (2002)
«La mala educación» (2004)
«El laberinto del fauno» (2006)
Las comedias
«El diario de Bridget Jones» (2001)
«Los Tenenbaums, una familia de genios» (2001)
«Mi gran boda griega» (2002)
«Pequeña miss Sunshine» (2005)
«Resacón en Las Vegas» (2009)
Los taquillazos
«Harry Potter 1-7» (2001)
«El Señor de los Anillos» (2001)
«Spider-man» (2002)
«Piratas del Caribe» (2003)
«Avatar» (2009)
La animación
«El viaje de Chihiro» (2001)
«La Edad de Hielo» (2001)
«Los increíbles» (2004)
«WALL-E» (2008)
«Vals con Bashir» (2008)
Cine de autor
«Primavera, verano, otoño, invierno... y primavera» (2002)
«Oldboy» (2003)
«Las tortugas también vuelan» (2004)
«Luz silenciosa»
«El tío Boonmee recuerda sus vidas pasadas» (2010)
Clásicos populares
«Amelie» (2001)
«Good bye Lenin!» (2002)
«Entre copas» (2004)
«La vida de los otros» (2005)
«Pozos de ambición» (2007)
ABC
---
Cinema
Lucro com legendas: Brasil já é o 3º mercado para os EUA
Bilheteria americana cai e abre espaço para mercados internacionais, que hoje já representam dois terços do faturamento
total de Hollywood
Carol Nogueira
Cena do filme John Carter - Entre Dois Mundos, da Disney, que liderou as bilheterias brasileiras na semana passada
(Divulgação)
Na semana passada, o filme John Carter – Entre Dois Mundos, a aposta do ano da Disney, fez feio nas bilheterias dos Estados
Unidos, onde o estúdio esperava grande sucesso comercial. O longa estreou com arrecadação mais baixa do que qualquer outra
adaptação de quadrinhos – apenas 30 milhões de dólares, valor modesto para um mercado com o porte do americano – e ficou
pequeno perto da animação infantil O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida, que faturou 70 milhões em sua estreia, uma semana
antes. Mas o filme mostrou força nas bilheterias internacionais – surpreendentes 16,5 milhões de dólares na Rússia e, só no
Brasil, país com poucas salas de cinema, fez 4 milhões de reais (cerca de 2,4 milhões de dólares). O resultado pegou a
Disney de surpresa, mas deve se tornar cada vez mais frequente. Isso porque a bilheteria americana, que teve no ano passado
o seu pior desempenho desde 1995, vem perdendo terreno para países como China, Japão e, claro, o Brasil, hoje o 3º mercado
fora dos Estados Unidos para os longas americanos.
LEIA MAIS: Saiba quais foram as maiores bilheterias brasileiras dos últimos anos
Segundo representantes do setor, a arrecadação obtida pelos filmes americanos fora dos Estados Unidos já representa dois
terços de sua receita total. “Há 20 anos, essa participação era de um terço”, afirma Sérgio Sá Leitão, presidente da
RioFilme, empresa da prefeitura do Rio que apoia o desenvolvimento do cinema nacional. “O mercado dos EUA não é mais
autossuficiente, como no passado.” Neste cenário de festa internacional, o Brasil é o mais novo convidado de honra, diz. “O
mercado brasileiro cresceu e se tornou importante para Hollywood. As premières latino-americanas, que aconteciam na Cidade
do México, passaram a ser realizadas no Rio. Foram realizadas nove em 2011, contra nenhuma em 2010. O número de produções
estrangeiras e coproduções internacionais realizadas no Brasil também cresce.”
De acordo com o site Filme B, responsável por levantar números do setor no Brasil, somente em 2011 o país vendeu mais de
107 milhões de ingressos para filmes americanos, que no período faturaram, juntos, 1,07 bilhão de reais por aqui. As
quantias representam, respectivamente, 75% do total de ingressos (141,7 milhões) e 76% receita (1,4 bilhão de reais)
computados no Brasil, em um ano de recorde para o setor, graças, em parte, aos ingressos caros dos filmes em 3D.
Receita - A estabilidade da economia e a ascensão da classe C, além da valorização do real frente ao dólar, são fatores que
explicam a boa relação comercial entre Brasil e Hollywood. “O cinema é muito sensível à economia, e, nesse momento de crise
mundial, o país sobressai junto às produtoras internacionais”, diz Rodrigo Saturnino, diretor-geral da Sony Pictures no
Brasil, de filmes como Os Smurfs e Anjos da Noite. Animado, o executivo faz uma previsão otimista para o mercado
brasileiro: ele deve crescer até 15% em 2012, em comparação com o ano passado.
Prova de que o Brasil entrou definitivamente para o circuito mundial de divulgação de filmes é a enxurrada de estrelas
internacionais que aportam por aqui. Só neste ano, já vieram Emma Stone (O Espetacular Homem-Aranha), Will Smith (Homens de
Preto 3) e Reese Witherspoon (Guerra é Guerra). Entre os próximos visitantes, está parte do elenco estrelado do remake de O
Vingador do Futuro, composto por Kate Beckinsale, Jessica Biel e Colin Farrell.
O único problema é onde exibir tantos filmes. Segundo os executivos, o maior obstáculo para o mercado do cinema no Brasil é
o seu reduzido número de salas. “O país sofre porque tem uma rede de exibição menor. Enquanto o México tem 4.000 salas, o
Brasil tem metade disso. Nós precisaríamos dobrar este número, mas o crescimento é lento”, afirma Márcio Fraccaroli,
diretor-geral da distribuidora Paris Filmes, responsável por trazer ao Brasil longas como A Dama de Ferro e as sagas
Crepúsculo e Jogos Vorazes.
Do lado de cá – Outro fator que prejudica o crescimento do mercado de cinema no Brasil é o viés da produção nacional.
Filmes brasileiros, sem legenda e com histórias e piadas ao gosto do freguês, poderiam atrair mais espectadores –
especialmente da hoje toda poderosa classe C – para as salas de exibição, onde esse novo público poderia se interessar por
outros cartazes. Mas isto ocorre com baixa frequência. “Não conseguimos fornecer ao mercado mais de dez filmes competitivos
por ano, um número irrisório, se comparado aos mais de duzentos filmes em língua inglesa despejados no nosso mercado todos
os anos. É igual a jogar o campeonato nacional sem um banco de reservas”, compara Bruno Wainer, diretor da distribuidora
Downtown Filmes, de longas como Cilada.com.
O longa estrelado por Bruno Mazzeo no ano passado é, aliás, um exemplo de como o cinema brasileiro pode se beneficiar do
foco na classe C. Comédia de costumes, gênero caro ao gosto nacional, Cilada.com foi visto por mais de 3 milhões de
espectadores no ano passado. A tese se consolida definitivamente após uma análise dos maiores blockbusters brasileiros dos
últimos anos: longas como Tropa de Elite 2 e Dois Filhos de Francisco são talhados para a classe média emergente, tipo de
produção que o Brasil não teve em 2011.
Não é, portanto, que o cinema brasileiro vá mal. Ele vive um momento bom: no ano passado, as 98 estreias brasileiras
renderam 164 milhões de reais em bilheteria, a segunda melhor renda dos últimos vinte anos – número que só deixa a desejar
para os de 2010 e 2003. Para efeito de comparação, em 2001, os filmes nacionais renderam 35,5 milhões de reais. Tudo isso
mostra que os filmes brasileiros não são prejudicados pelos rivais americanos, mas pelas deficiências da própria indústria.
“O problema é que encaramos o cinema brasileiro mais como expressão artística do que como indústria. Por isso, o número de
filmes de arte ainda é maior do que o de filmes comerciais. Precisamos ter mais filmes capazes de competir com os
estrangeiros no mercado interno, em todos os gêneros e nichos”, afirma Sérgio Sá Leitão, da RioFilme, empresa que, aliás,
sente na pele a expansão do cinema no Brasil. Só neste ano, deve investir 31 milhões de reais no setor – 30 milhões a mais
que em 2008 – e espera, para o mesmo período, receita de 10 milhões de reais.
Os blockbusters americanos no Brasil em 2011
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VEJA
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TN
Nacho Figueras, en medio del escándalo del millonario que adoptó a su novia
John Goodman realizó esa maniobra legal para proteger su fortuna de una demanda civil. Su amistad con el reconocido
polista.
TN
La novia de DiCaprio, enojada porque el actor no se baña
Por sus creencias a favor de la ecología, la estrella de Hollywood solo utiliza la ducha esporádicamente y no se pone
desodorante.
Sábado 17 de Marzo del 2012 | 19:40 Leé esta nota en tu celular
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El hombre perfecto no existe... Si no, preguntenle a Erin Heatherthon. La rubia de 23 años, modelo de Victoria's Secret y
novia de Leo Di Caprio, está enojada con el actor por sus hábitos a la hora de la higiene personal.
Según varios medios de Estados Unidos, DiCaprio no es fanático de la ducha ni del desodorante. Pero tiene una explicación
lógica: el actor es conocido defensor de la ecología y de la concientización ambiental. A través de su Fundación, Leo se
dedica a la investigación de formas de vida sustentables.
Por eso, elige ahorrar agua y se baña dos días por semana. Además, no usa desodorante, un elemento que siempre se señaló
como dañino para el ecosistema. DiCaprio también tiene otros hábitos "buenos": conduce un auto híbrido, su casa tiene
paneles solares y utiliza productos orgánicos.
A Erin, su novia, esta última parte no le molesta, pero sí la de los malos olores. "Ella cree que su obsesión por la
ecología está afectando su vida amorosa", relató una fuente al National Enquirer. "Le advirtió que empiece a ser más limpio
porque sino las cosas no terminarían bien", agregó la misma persona.
El reclamo de Erin es legítimo, pero las razones de Leo son muy nobles. ¿De qué lado estás?
Leer más: Hollywood, Show, ecologia, Hollywood, Erin Heatherton, Leonardo DiCaprio
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Domingo 18 de marzo de 2012 | Publicado en edición impresa
Teatro en el mundo
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ESTADOS UNIDOS
Un gran actor criticado
El jueves pasado se estrenó oficialmente en el teatro Ethel Barrymore, de Broadway, una nueva versión de La muerte de un
viajante , de Arthur Miller. Es una de las propuestas que mayores expectativas generaron en ese centro teatral en esta
primera mitad del año. Su director es Mike Nichols, ganador del Oscar por su dirección de la película El graduado , y su
protagonista es otro ganador del Oscar, Philip Seymour Hoffman, uno de los mejores actores norteamericanos (trabajó en los
films Magnolia, El gran Lebowski, Capote y El talentoso señor Ripley ). Hoffman se formó en teatro y trabajó en muchísimas
obras del circuito alternativo e independiente neoyorquino. Su último trabajo en Broadway fue en 2003, en otra obra de
Miller, Largo viaje del día hacia la noche , por el que estuvo nominado a un premio Tony. A poco de estrenar, el temible
crítico Ben Brantley, de The New York Times, lo devastó. "Que el señor Hoffman es uno de los mejores actores de su
generación, está más allá de cualquier discusión. Pero aunque estuvo brillante en el revival de True West , en 2000, su
trabajo teatral es variable. Sin dudas, su actuación en esta obra es más sustancial que en La gaviota o en Largo viaje del
día hacia la noche . Pero su Willy Loman sólo emerge en forma irregular. Su tono de voz es bajo, su cara de luna es como
una máscara de infelicidad, y se muestra en las primeras escenas como un Willy abstracto, un espectro que deambula por su
propia vida". Hoffman está acompañado en escena por Linda Emond, Andrew Garfield, Finn Wittrock y Fran Kranz, entre otros.
AUSTRALIA
La soledad desesperante
Una mujer que está buscando su lugar en la ciudad y en la vida, mientras la soledad permanece y la atormenta es el
argumento de Big and Small , la obra de Martin Crimp (adaptada por Botho Strauss) que protagoniza Cate Blanchett, bajo la
dirección de Benedict Andrews, para la Compañía Teatral de Sidney. Los australianos, orgullosos de tener a su gran actriz
siempre cerca de sus escenarios.
INDIA
Ben Laden revive en el escenario
En Kolkata, capital de la Bengala occidental (India), se estrenó la obra Osama , en la que un forajido se disfraza del
líder de Al-Qaeda para engañar a la gente y llenarse de dinero.
FRANCIA
Agresión al director del Rond-Point
El autor, director y responsable del Théâtre du Rond-Point de París, Jean-Michel Ribes, fue atacado la noche del martes en
Nancy por dos hombres que decían ser integristas católicos. Le sacaron el sombrero y le llenaron la cara de excrementos y
folletos, anunció un comunicado de la Opera Nacional de Larraine, donde se programó esta semana la opereta René l'enerve ,
obra que protagoniza la argentina Alejandra Radano. Cabe señalar que la propuesta refleja en clave de parodia el
vertiginoso ascenso al poder del presidente Sarkozy. Allí Radano interpreta a Carla Bruni..
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LA NACION
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Nuestro país afronta uno de los momentos más delicados de su Historia del que estamos seguros saldrá fortalecido. LA RAZÓN
se convertirá en los próximos meses en un Foro de Debate para analizar los problemas, como la educación o el modelo
autonómico, que hay que resolver para volver a ser líderes
Los valores de la Marca España
Escriben: Álvaro URIBE, Gonzalo de BENITO, Inocencio ARIAS, José María MARCO y Alfonso MERLOS
Encuesta NC Report: Los españoles creemos en España
ABC
EL PAPA VIAJA A ZONA MAS DIFICIL
...
CULTURA
Las mejores películas del siglo XXI
El volumen «Cine de los 2000» selecciona lo más destacado del Séptimo Arte en la primera décadadel tercer milenio
J. CORTIJO / MADRID
Día 18/03/2012
ABC
«Avatar»
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¿Qué tienen en común Bridget Jones, 007, Borat, el Caballero Oscuro, Mark Zuckerberg, la Reina Isabel II o el tío Boonmee?
Pues que todos ellos intervienen en las más sobresalientes, influyentes y valiosas películas del siglo XXI (de momento,
evidentemente). Un monumental monte Rushmore propuesto por el editor Jürgen Müller (y escrito por quince prestigiosos
autores, en su mayoría también alemanes), y que viene a sumarse al resto de libros que, década a década, y siempre
publicados por Taschen, va formando un gran angular imprescindible para el cinéfilo de ayer y de hoy. Ahora toca cambiar de
siglo y de bobina, y de eso se ocupa su última recopilación, «Cine de los 2000», que Taschen lanza al mercado con su
contundencia habitual: más de 800 páginas, 139 películas y cientos de imágenes, datos, curiosidades, extractos críticos,
nómina de Oscar, reflexiones (espléndido el prólogo, que lanza fogonazos sobre la irrupción del 3D, lo impredecible del
público —véase el fracaso de «The Spirit»—, la marca de fuego del 11-S, o el tan cacareado y temido «fin del cine»,
acechado por amenazas variadas) y demás perlas para convencernos de que estas y no otras son las que merecen pasar a la
historia y fijarse en molde de oro.
Y, hombre, algunas sí pero otras no tanto. Porque de lo que realmente se trata con estos libros (comodo con este, tan
cercano en la memoria) es de ir cotilleando y expurgando década tras década para ver cuáles quitaríamos y cuáles añadirí
amos en el mosaico. Por ejemplo, entre las elegidas para la gloria en 2001, tenemos a «El diario de Bridget Jones»,
«Amélie», «Moulin Rouge», «Los Tenenbaums», «Ali», «Una mente maravillosa», «8 mujeres», las sagas «Harry Potter» y «El
Señor de los Anillos» (así, a capón), la mexicana «Y tu mamá también» y, oh, sorpresa, las españolas «Los otros», de
Amenábar, y «Lucía y el sexo», de Julio Médem («el David Lynch europeo», según los autores). Sorpresa porque, a lo largo de
toda la década, nuestro cine solo está presente en contadas ocasiones y de la mano de Pedro Almodóvar (hace poco dedicó un
monumental volumen al manchego, así que no les pierde el «amor de madre»): «Hable con ella» (2002) y «La mala educación»
(2004).
Y en 2010, última hornada de la década «sin nombre» conviven autores como Apichatpong Weerasethakul, Alejandro González
Iñárritu, los hermanos Coen (muy presentes en el libro), Darren Aronofsky o Julian Schnabel (con la semidesconocida
«Miral»), junto con blockbusters como «El discurso del rey», «La red social» o... «Salidos de cuentas». Precisamente el
capítulo de comedia podría ser de los más polémicos, al incluir títulos como «Pasado de vueltas», «El reportero: La leyenda
de Ron Burgundy», «Viaje a Darjeeling», «Bienvenidos al norte», «8 mujeres», «Escondidos en Brujas» o «Vicky Cristina
Barcelona» entre las mejores películas del decenio. Claro que, si hablamos de drama y nos topamos con «Mi nombre es Khan» o
«El último bailarín de Mao»... Destaca, eso sí, la consistencia del cine de animación, una de las tendencias de los últimos
años, con joyas como «Los increíbles», «La Edad de Hielo», «El viaje de Chihiro», «WALL-E», «Vals con Bashir», «Persépolis»
o «Up»... pero se olvidan de obras bastante maestras como «Shrek» o «Toy Story 3».
De todas formas, el majestuoso travelling está más que logrado: el azul infinito de «Avatar», el oscurantismo sepulcral de
«La cinta blanca», los brochazos de color de «Sin City», el ruido de «Malditos bastardos» (y «Kill Bill»), la furia de
«Promesas del Este», el fake fractal de «I’m not there», el grito mudo de «4 meses, 3 semanas, 2 días» («la auténtica
Nouvelle Vague actual viene de Rumanía», sostiene el libro), la fábula cantarina de «Big Fish» (el único Tim Burton de la
selección, por cierto), el love en off de «Lost in translation», el romance sideral de «2046», el dreyeranismo cuate de
«Luz silenciosa», los golpes sabios de Eastwood («Million dollar baby», «Mystic river», «Gran Torino»...), el escalofrío
con sushi de «La señal», las balas de «Ciudad de Dios» (o «Bowling for Columbine», o «Elephant»), la adrenalina de «Casino
Royale» o «El ultimátum de Bourne», un poco de Spielberg («Munich»), una miaja de Scorsese («Infiltrados»), otra de Lynch
(«Mullholland Drive»)... Por cierto, ¿y «Saraband»? ¿Y «Last days», paladín del post-cine según los cahieristas feroces? ¿Y
«Camino a la perdición»? ¿Y «Nadie sabe»? ¿Y «La Pasión de Cristo»? ¿Y «La mejor juventud»? ¿Y «Deseando amar»? ¿Y
«Misterios de Lisboa»? Ah, la listamanía, ese bendito vicio.
De cinco en cinco
Las nuestras
«Los otros» (2001)
«Lucía y el sexo» (2001)
«Hable con ella» (2002)
«La mala educación» (2004)
«El laberinto del fauno» (2006)
Las comedias
«El diario de Bridget Jones» (2001)
«Los Tenenbaums, una familia de genios» (2001)
«Mi gran boda griega» (2002)
«Pequeña miss Sunshine» (2005)
«Resacón en Las Vegas» (2009)
Los taquillazos
«Harry Potter 1-7» (2001)
«El Señor de los Anillos» (2001)
«Spider-man» (2002)
«Piratas del Caribe» (2003)
«Avatar» (2009)
La animación
«El viaje de Chihiro» (2001)
«La Edad de Hielo» (2001)
«Los increíbles» (2004)
«WALL-E» (2008)
«Vals con Bashir» (2008)
Cine de autor
«Primavera, verano, otoño, invierno... y primavera» (2002)
«Oldboy» (2003)
«Las tortugas también vuelan» (2004)
«Luz silenciosa»
«El tío Boonmee recuerda sus vidas pasadas» (2010)
Clásicos populares
«Amelie» (2001)
«Good bye Lenin!» (2002)
«Entre copas» (2004)
«La vida de los otros» (2005)
«Pozos de ambición» (2007)
ABC
---
Cinema
Lucro com legendas: Brasil já é o 3º mercado para os EUA
Bilheteria americana cai e abre espaço para mercados internacionais, que hoje já representam dois terços do faturamento
total de Hollywood
Carol Nogueira
Cena do filme John Carter - Entre Dois Mundos, da Disney, que liderou as bilheterias brasileiras na semana passada
(Divulgação)
Na semana passada, o filme John Carter – Entre Dois Mundos, a aposta do ano da Disney, fez feio nas bilheterias dos Estados
Unidos, onde o estúdio esperava grande sucesso comercial. O longa estreou com arrecadação mais baixa do que qualquer outra
adaptação de quadrinhos – apenas 30 milhões de dólares, valor modesto para um mercado com o porte do americano – e ficou
pequeno perto da animação infantil O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida, que faturou 70 milhões em sua estreia, uma semana
antes. Mas o filme mostrou força nas bilheterias internacionais – surpreendentes 16,5 milhões de dólares na Rússia e, só no
Brasil, país com poucas salas de cinema, fez 4 milhões de reais (cerca de 2,4 milhões de dólares). O resultado pegou a
Disney de surpresa, mas deve se tornar cada vez mais frequente. Isso porque a bilheteria americana, que teve no ano passado
o seu pior desempenho desde 1995, vem perdendo terreno para países como China, Japão e, claro, o Brasil, hoje o 3º mercado
fora dos Estados Unidos para os longas americanos.
LEIA MAIS: Saiba quais foram as maiores bilheterias brasileiras dos últimos anos
Segundo representantes do setor, a arrecadação obtida pelos filmes americanos fora dos Estados Unidos já representa dois
terços de sua receita total. “Há 20 anos, essa participação era de um terço”, afirma Sérgio Sá Leitão, presidente da
RioFilme, empresa da prefeitura do Rio que apoia o desenvolvimento do cinema nacional. “O mercado dos EUA não é mais
autossuficiente, como no passado.” Neste cenário de festa internacional, o Brasil é o mais novo convidado de honra, diz. “O
mercado brasileiro cresceu e se tornou importante para Hollywood. As premières latino-americanas, que aconteciam na Cidade
do México, passaram a ser realizadas no Rio. Foram realizadas nove em 2011, contra nenhuma em 2010. O número de produções
estrangeiras e coproduções internacionais realizadas no Brasil também cresce.”
De acordo com o site Filme B, responsável por levantar números do setor no Brasil, somente em 2011 o país vendeu mais de
107 milhões de ingressos para filmes americanos, que no período faturaram, juntos, 1,07 bilhão de reais por aqui. As
quantias representam, respectivamente, 75% do total de ingressos (141,7 milhões) e 76% receita (1,4 bilhão de reais)
computados no Brasil, em um ano de recorde para o setor, graças, em parte, aos ingressos caros dos filmes em 3D.
Receita - A estabilidade da economia e a ascensão da classe C, além da valorização do real frente ao dólar, são fatores que
explicam a boa relação comercial entre Brasil e Hollywood. “O cinema é muito sensível à economia, e, nesse momento de crise
mundial, o país sobressai junto às produtoras internacionais”, diz Rodrigo Saturnino, diretor-geral da Sony Pictures no
Brasil, de filmes como Os Smurfs e Anjos da Noite. Animado, o executivo faz uma previsão otimista para o mercado
brasileiro: ele deve crescer até 15% em 2012, em comparação com o ano passado.
Prova de que o Brasil entrou definitivamente para o circuito mundial de divulgação de filmes é a enxurrada de estrelas
internacionais que aportam por aqui. Só neste ano, já vieram Emma Stone (O Espetacular Homem-Aranha), Will Smith (Homens de
Preto 3) e Reese Witherspoon (Guerra é Guerra). Entre os próximos visitantes, está parte do elenco estrelado do remake de O
Vingador do Futuro, composto por Kate Beckinsale, Jessica Biel e Colin Farrell.
O único problema é onde exibir tantos filmes. Segundo os executivos, o maior obstáculo para o mercado do cinema no Brasil é
o seu reduzido número de salas. “O país sofre porque tem uma rede de exibição menor. Enquanto o México tem 4.000 salas, o
Brasil tem metade disso. Nós precisaríamos dobrar este número, mas o crescimento é lento”, afirma Márcio Fraccaroli,
diretor-geral da distribuidora Paris Filmes, responsável por trazer ao Brasil longas como A Dama de Ferro e as sagas
Crepúsculo e Jogos Vorazes.
Do lado de cá – Outro fator que prejudica o crescimento do mercado de cinema no Brasil é o viés da produção nacional.
Filmes brasileiros, sem legenda e com histórias e piadas ao gosto do freguês, poderiam atrair mais espectadores –
especialmente da hoje toda poderosa classe C – para as salas de exibição, onde esse novo público poderia se interessar por
outros cartazes. Mas isto ocorre com baixa frequência. “Não conseguimos fornecer ao mercado mais de dez filmes competitivos
por ano, um número irrisório, se comparado aos mais de duzentos filmes em língua inglesa despejados no nosso mercado todos
os anos. É igual a jogar o campeonato nacional sem um banco de reservas”, compara Bruno Wainer, diretor da distribuidora
Downtown Filmes, de longas como Cilada.com.
O longa estrelado por Bruno Mazzeo no ano passado é, aliás, um exemplo de como o cinema brasileiro pode se beneficiar do
foco na classe C. Comédia de costumes, gênero caro ao gosto nacional, Cilada.com foi visto por mais de 3 milhões de
espectadores no ano passado. A tese se consolida definitivamente após uma análise dos maiores blockbusters brasileiros dos
últimos anos: longas como Tropa de Elite 2 e Dois Filhos de Francisco são talhados para a classe média emergente, tipo de
produção que o Brasil não teve em 2011.
Não é, portanto, que o cinema brasileiro vá mal. Ele vive um momento bom: no ano passado, as 98 estreias brasileiras
renderam 164 milhões de reais em bilheteria, a segunda melhor renda dos últimos vinte anos – número que só deixa a desejar
para os de 2010 e 2003. Para efeito de comparação, em 2001, os filmes nacionais renderam 35,5 milhões de reais. Tudo isso
mostra que os filmes brasileiros não são prejudicados pelos rivais americanos, mas pelas deficiências da própria indústria.
“O problema é que encaramos o cinema brasileiro mais como expressão artística do que como indústria. Por isso, o número de
filmes de arte ainda é maior do que o de filmes comerciais. Precisamos ter mais filmes capazes de competir com os
estrangeiros no mercado interno, em todos os gêneros e nichos”, afirma Sérgio Sá Leitão, da RioFilme, empresa que, aliás,
sente na pele a expansão do cinema no Brasil. Só neste ano, deve investir 31 milhões de reais no setor – 30 milhões a mais
que em 2008 – e espera, para o mesmo período, receita de 10 milhões de reais.
Os blockbusters americanos no Brasil em 2011
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Arrecadação: 68.694.564 reais
Público: 6.325.744 espectadores
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VEJA
---
TNNacho Figueras, en medio del escándalo del millonario que adoptó a su novia
John Goodman realizó esa maniobra legal para proteger su fortuna de una demanda civil. Su amistad con el reconocido
polista.
TNLa novia de DiCaprio, enojada porque el actor no se baña
Por sus creencias a favor de la ecología, la estrella de Hollywood solo utiliza la ducha esporádicamente y no se pone
desodorante.
Sábado 17 de Marzo del 2012 | 19:40 Leé esta nota en tu celular
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El hombre perfecto no existe... Si no, preguntenle a Erin Heatherthon. La rubia de 23 años, modelo de Victoria's Secret y
novia de Leo Di Caprio, está enojada con el actor por sus hábitos a la hora de la higiene personal.
Según varios medios de Estados Unidos, DiCaprio no es fanático de la ducha ni del desodorante. Pero tiene una explicación
lógica: el actor es conocido defensor de la ecología y de la concientización ambiental. A través de su Fundación, Leo se
dedica a la investigación de formas de vida sustentables.
Por eso, elige ahorrar agua y se baña dos días por semana. Además, no usa desodorante, un elemento que siempre se señaló
como dañino para el ecosistema. DiCaprio también tiene otros hábitos "buenos": conduce un auto híbrido, su casa tiene
paneles solares y utiliza productos orgánicos.
A Erin, su novia, esta última parte no le molesta, pero sí la de los malos olores. "Ella cree que su obsesión por la
ecología está afectando su vida amorosa", relató una fuente al National Enquirer. "Le advirtió que empiece a ser más limpio
porque sino las cosas no terminarían bien", agregó la misma persona.
El reclamo de Erin es legítimo, pero las razones de Leo son muy nobles. ¿De qué lado estás?
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Domingo 18 de marzo de 2012 | Publicado en edición impresa
Teatro en el mundo
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ESTADOS UNIDOS
Un gran actor criticado
El jueves pasado se estrenó oficialmente en el teatro Ethel Barrymore, de Broadway, una nueva versión de La muerte de un
viajante , de Arthur Miller. Es una de las propuestas que mayores expectativas generaron en ese centro teatral en esta
primera mitad del año. Su director es Mike Nichols, ganador del Oscar por su dirección de la película El graduado , y su
protagonista es otro ganador del Oscar, Philip Seymour Hoffman, uno de los mejores actores norteamericanos (trabajó en los
films Magnolia, El gran Lebowski, Capote y El talentoso señor Ripley ). Hoffman se formó en teatro y trabajó en muchísimas
obras del circuito alternativo e independiente neoyorquino. Su último trabajo en Broadway fue en 2003, en otra obra de
Miller, Largo viaje del día hacia la noche , por el que estuvo nominado a un premio Tony. A poco de estrenar, el temible
crítico Ben Brantley, de The New York Times, lo devastó. "Que el señor Hoffman es uno de los mejores actores de su
generación, está más allá de cualquier discusión. Pero aunque estuvo brillante en el revival de True West , en 2000, su
trabajo teatral es variable. Sin dudas, su actuación en esta obra es más sustancial que en La gaviota o en Largo viaje del
día hacia la noche . Pero su Willy Loman sólo emerge en forma irregular. Su tono de voz es bajo, su cara de luna es como
una máscara de infelicidad, y se muestra en las primeras escenas como un Willy abstracto, un espectro que deambula por su
propia vida". Hoffman está acompañado en escena por Linda Emond, Andrew Garfield, Finn Wittrock y Fran Kranz, entre otros.
AUSTRALIA
La soledad desesperante
Una mujer que está buscando su lugar en la ciudad y en la vida, mientras la soledad permanece y la atormenta es el
argumento de Big and Small , la obra de Martin Crimp (adaptada por Botho Strauss) que protagoniza Cate Blanchett, bajo la
dirección de Benedict Andrews, para la Compañía Teatral de Sidney. Los australianos, orgullosos de tener a su gran actriz
siempre cerca de sus escenarios.
INDIA
Ben Laden revive en el escenario
En Kolkata, capital de la Bengala occidental (India), se estrenó la obra Osama , en la que un forajido se disfraza del
líder de Al-Qaeda para engañar a la gente y llenarse de dinero.
FRANCIA
Agresión al director del Rond-Point
El autor, director y responsable del Théâtre du Rond-Point de París, Jean-Michel Ribes, fue atacado la noche del martes en
Nancy por dos hombres que decían ser integristas católicos. Le sacaron el sombrero y le llenaron la cara de excrementos y
folletos, anunció un comunicado de la Opera Nacional de Larraine, donde se programó esta semana la opereta René l'enerve ,
obra que protagoniza la argentina Alejandra Radano. Cabe señalar que la propuesta refleja en clave de parodia el
vertiginoso ascenso al poder del presidente Sarkozy. Allí Radano interpreta a Carla Bruni..
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Costó casi 350 millones de dólares y no llegó a recaudar 40 millones en EE.UU
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El travesti más alto del mundo quiere Juegos Olímpicos
17.03.2012 | 19.33
Un jugador de basquetbol que pasó los primeros 21 años de su vida como Greg ha puesto sus ojos en el equipo de baloncesto
femenino de EEUU para los Juegos Olímpicos de Río 2016.
Imagen 1 de 4
Greg construyó su exitosa carrera en el baloncesto como un hombre y jugar en la NBA era una posibilidad certera.
Sin embargo, el excepcional jugador de básquet de Cleveland, Ohio, cree ahora que dedicaba su vida al deporte para cubrir
sus verdaderos sentimientos: que era una mujer en el cuerpo de un hombre.
Su historia bien podría ser el argumento de una película de Hollywood. De niño amaba jugar con la ropa de su madre, pero
tanto lo castigaba sus padres por ello que durante 21 años vivió confundido.
A los 21 años, Greg Walker, de 2,13 metros de altura, tenía todo lo que un muchacho universitario estadounidense puede
anhelar: era muy popular entre sus pares, triunfaba en el equipo de básquetbol, tenía buena presencia y tenía un montón de
mujeres a sus pies. Sin embargo, no era feliz. "Lo que realmente odiaba era que estaba escondiendo mi verdadero yo detrás
de una vida atlética", confesó, ya con aspecto de mujer, en una entrevista con el Daily Mail.
"Me hicieron un montón de fiestas de fraternidad en donde todo el mundo se moría por traerme las bebidas. Era muy popular".
El quiebre se produjo en el tercer año de la universidad, con la mitad de la temporada aún por jugar. Greg dijo basta y le
dio vida a Lindsey, el nombre que eligió para el resto de su vida. "Era muy abrumador para mí e hice lo que realmente tenía
que hacer en ese momento", relató Walker. Y agregó: "Dejé de jugar, de entrenarme y de levantar pesas. Desde ahí, comencé
un camino largo, en el que estoy muy bien".
Luego de tomar esa decisión, Walker comenzó a ver un terapeuta de género y a un médico, quien le recetó el tratamiento
hormonal para comenzar a cambiar su sexo. Si todo sale como está diagramado, Lindsey planea someterse a una cirugía para
estilizar su rostro y para cambiar sus genitales masculinos por femeninos.
"Desarrollé mis pechos de manera natural, como cualquier joven en su pubertad. Además, el pelo de mi cuerpo disminuyó, mi
piel se puso más suave y perdí el deseo sexual que tenía como hombre", contó la ahora joven de 26 años.
Hay algunas cosas que las inyecciones de hormonas no pudieron cambiar. Lindsey siente que si hubiera iniciado la transición
antes de la pubertad, ella no habría llegado a medir 2,13 metros de altura. "Igualmente no tengo miedo de ser quien soy",
afirma.
"Nunca perdí las ganas de jugar al básquetbol profesionalmente". Por eso, luego de completar el tratamiento de cambio de
sexo, su siguiente meta será jugar con la selección femenina de los Estados Unidos los Juego Olímpicos de río de Janeiro
2016.
Hoy Lindsey tiene mucho cabello castaño, usa corpiño copa B-y vive la vida como la mujer que siempre llevó en su interior.
Lindsey se ha contactado con Libro Guinness de los Récords con la esperanza de que sea oficialmente reconocido como el más
alto transexual del mundo.
el espectador
Esta noche pelearán el argentino Sergio "Maravilla" Martínez y el inglés Matthew Macklin, en el Madison Square Garden de
Nueva York, Estados Unidos. El combate esta enmarcado en la división mediano y a la distancia de doce rounds y marcará el
regreso a los cuadriláteros del boxeador quilmeño
DS
LOGRAR LA MARCA PERSONAL
????????????????????????quien es¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿
el bloguero mas exitoso
Pete Cashmore, fundador y CEO de Mashable.com, uno de los blogs de noticias del mundo de internet más seguidos y más
influyentes de la Red, con más de 2 millones de followers y más de medio millón de personas suscritas a su feed. Una vez a
la semana publica un artículo sobre tecnología e internet en CNN.
DAVID CANTONE
Historias para motivarte
Chris Brogan es uno de los expertos en Marketing más reconocidos de toda la Red. Coautor junto a Julien Smith del
bestseller “Trust Agents”. Conferenciante profesional. Consultor de marketing privado (quién supuestamente y según sus
propias palabras cobra $22.000 por un día completo). Además ha fundado New Marketing Labs, una agencia de social media para
pequeñas y grandes empresas. Colabora activamente en un proyecto llamado The Pulse Network. También trabaja en un proyecto
llamado Human Business Media que consiste en producir contenidos para una red de blogs de diferentes nichos. Chris también
ha fundado y es presidente de Human Business Works, una empresa dedicada a educar a pequeños empresarios a construir
negocios rentables. Y por si todo esto fuera poco su blog ChrisBrogan.com tiene un ranking de Alexa de 7.977 y está en la
tercera posición en el prestigioso ranking AdAge Power 150 de blogs de marketing. Actualmente en Twitter le siguen 179.863
personas y está en más de 18.000 listas.
¿Ha sido este un camino de rosas para Chris Brogan? Ni mucho menos. Desde el año 2004 hasta el día de hoy (7 años), el
bueno de Chris ha estado escribiendo de 1 a 4 artículos de calidad diarios. Sin mencionar su participación activa en la
comunidad, dando charlas en muchos eventos de Social Media o bien con sus mensajes en las redes sociales.
Seth Godin es el gurú número 1 en marketing de toda la Red. Autor de más de 10 bestsellers entre los que se encuentran
libros tan importantes como “Linchpin”, “Tribes”, “Dip”, “All Marketers Are Liars”, etc. Consultor privado de marketing,
conferenciante y fundador y presidente de Squidoo.com, uno de los portales de contenidos más importantes de la Red. Además,
acaba de lanzar The Domino, un nuevo proyecto en colaboración con Amazon dedicado a la publicación de libros. Su blog de
marketing, Sethgodin.typepad.com es el más influyente de toda la Red, recibiendo entre 500 y 1.000 RTs por cada post que
publica (sólo para que te hagas a una idea de cuanta gente lo lee).
¿Camino de rosas? Nada de eso. Desde 2002 (9 años) que escribe diariamente en su blog al menos un artículo de calidad. Sin
mencionar la gran cantidad y calidad de libros que ha sacado al mercado.
Pete Cashmore, fundador y CEO de Mashable.com, uno de los blogs de noticias del mundo de internet más seguidos y más
influyentes de la Red, con más de 2 millones de followers y más de medio millón de personas suscritas a su feed. Una vez a
la semana publica un artículo sobre tecnología e internet en CNN.
¿Rosas? Nada de eso. 7 artículos diarios hasta que el blog despegó, momento en el que pudo contratar a otros editores para
que le ayudaran con la producción de contenidos.
Este eres tú. ¿Cuál es tu historia? ¿Qué sacrificios estás dispuesto a llevar a cabo para conseguir tus anhelos? Algo es
seguro, ahí a donde miremos vemos que los que prosperan es porque trabajan de forma constante produciendo contenidos de
calidad y conectando con su audiencia y con los demás miembros de la comunidad.
Recuerda: todos tenemos problemas, todos tenemos poco tiempo disponible. Lo que realmente cuenta es lo que has producido de
valor en acabar el día, la semana, el mes, el año, la vida. ¿Qué has hecho hoy de valor con tu tiempo?
Bueno yo por hoy ya he cumplido. Ahora sí puedo ver la película a gusto y con la satisfacción de dejar el trabajo hecho.
Luego un poco de lectura y a cerrar el chiringuito por hoy. Mañana será un nuevo día.
¿Te ha inspirado o motivado este artículo? Compártelo en Twitter o Facebook y deja que otros se beneficien también.
Gracias.
DAVID CANTONE
????????????????????????quien es¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿
el bloguero mas exitoso
Pete Cashmore, fundador y CEO de Mashable.com, uno de los blogs de noticias del mundo de internet más seguidos y más
influyentes de la Red, con más de 2 millones de followers y más de medio millón de personas suscritas a su feed. Una vez a
la semana publica un artículo sobre tecnología e internet en CNN.
DAVID CANTONE
Historias para motivarte
Chris Brogan es uno de los expertos en Marketing más reconocidos de toda la Red. Coautor junto a Julien Smith del
bestseller “Trust Agents”. Conferenciante profesional. Consultor de marketing privado (quién supuestamente y según sus
propias palabras cobra $22.000 por un día completo). Además ha fundado New Marketing Labs, una agencia de social media para
pequeñas y grandes empresas. Colabora activamente en un proyecto llamado The Pulse Network. También trabaja en un proyecto
llamado Human Business Media que consiste en producir contenidos para una red de blogs de diferentes nichos. Chris también
ha fundado y es presidente de Human Business Works, una empresa dedicada a educar a pequeños empresarios a construir
negocios rentables. Y por si todo esto fuera poco su blog ChrisBrogan.com tiene un ranking de Alexa de 7.977 y está en la
tercera posición en el prestigioso ranking AdAge Power 150 de blogs de marketing. Actualmente en Twitter le siguen 179.863
personas y está en más de 18.000 listas.
¿Ha sido este un camino de rosas para Chris Brogan? Ni mucho menos. Desde el año 2004 hasta el día de hoy (7 años), el
bueno de Chris ha estado escribiendo de 1 a 4 artículos de calidad diarios. Sin mencionar su participación activa en la
comunidad, dando charlas en muchos eventos de Social Media o bien con sus mensajes en las redes sociales.
Seth Godin es el gurú número 1 en marketing de toda la Red. Autor de más de 10 bestsellers entre los que se encuentran
libros tan importantes como “Linchpin”, “Tribes”, “Dip”, “All Marketers Are Liars”, etc. Consultor privado de marketing,
conferenciante y fundador y presidente de Squidoo.com, uno de los portales de contenidos más importantes de la Red. Además,
acaba de lanzar The Domino, un nuevo proyecto en colaboración con Amazon dedicado a la publicación de libros. Su blog de
marketing, Sethgodin.typepad.com es el más influyente de toda la Red, recibiendo entre 500 y 1.000 RTs por cada post que
publica (sólo para que te hagas a una idea de cuanta gente lo lee).
¿Camino de rosas? Nada de eso. Desde 2002 (9 años) que escribe diariamente en su blog al menos un artículo de calidad. Sin
mencionar la gran cantidad y calidad de libros que ha sacado al mercado.
Pete Cashmore, fundador y CEO de Mashable.com, uno de los blogs de noticias del mundo de internet más seguidos y más
influyentes de la Red, con más de 2 millones de followers y más de medio millón de personas suscritas a su feed. Una vez a
la semana publica un artículo sobre tecnología e internet en CNN.
¿Rosas? Nada de eso. 7 artículos diarios hasta que el blog despegó, momento en el que pudo contratar a otros editores para
que le ayudaran con la producción de contenidos.
Este eres tú. ¿Cuál es tu historia? ¿Qué sacrificios estás dispuesto a llevar a cabo para conseguir tus anhelos? Algo es
seguro, ahí a donde miremos vemos que los que prosperan es porque trabajan de forma constante produciendo contenidos de
calidad y conectando con su audiencia y con los demás miembros de la comunidad.
Recuerda: todos tenemos problemas, todos tenemos poco tiempo disponible. Lo que realmente cuenta es lo que has producido de
valor en acabar el día, la semana, el mes, el año, la vida. ¿Qué has hecho hoy de valor con tu tiempo?
Bueno yo por hoy ya he cumplido. Ahora sí puedo ver la película a gusto y con la satisfacción de dejar el trabajo hecho.
Luego un poco de lectura y a cerrar el chiringuito por hoy. Mañana será un nuevo día.
¿Te ha inspirado o motivado este artículo? Compártelo en Twitter o Facebook y deja que otros se beneficien también.
Gracias.
DAVID CANTONE
USUARIO bonito de Internet ya vale 150 millones de euros
Pete Cashmore abrió en 2005 'Mashable', un blog para desenmarañar la selva tecnológica
Los rumores de una cuantiosa oferta de adquisición por CNN han disparado el interés por él
Con 26 años, y gracias a su atractivo, se ha ganado el mote de "Brad Pitt de Internet"
CRISTINA F. PEREDA Washington 17 MAR 2012 - 03:00 CET14
Archivado en: CNN Comunicación AOL Redes sociales Internet Televisión Telecomunicaciones Empresas Comunicaciones Medios
comunicación Economía
Pete Cashmore, fundador de Mashable, desplegando su atractivo en Nueva York, el 16 de septiembre de 2011 / MICHAEL NAGLE
(CORDON PRESS)
60
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169
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Este escocés de 26 años, de ojos verdes y barba de pocos días, bien uniformado con traje y chaleco, es uno de tantos
blogueros que, desde el rincón de una habitación, fantasearon con vivir algún día de su propio invento. La diferencia es
que este “Brad Pitt de Internet” —así lo ha bautizado desde su portada el diario británico The Times esta misma semana—
realmente podría cumplir su sueño.
Con un apellido, Cashmore, que más que un juego de palabras parece un juego del destino —cash significa efectivo en inglés,
y more, más—, podría ingresar cerca de 200 millones de dólares (unos 150 millones de euros) si se decide a vender Mashable,
su portal dedicado a la tecnología, Internet y las redes sociales, a la poderosa cadena de noticias CNN.
Pocas publicaciones han desaprovechado la ocasión para señalar que este “playboy de Internet” ya tiene novia, Lisa
Bettany, una fotógrafa y creadora de aplicaciones para iPhone. Porque Cashmore “no es una herramienta de Internet
cualquiera”, subraya la revista Details; “él está aquí para romper corazones”. Alguien “injustamente atractivo”, ironiza el
portal de cotilleos Gawker. Una estrella en ciernes a quien Forbes se jacta de haber puesto el foco cuando, en 2009, lo
seleccionó como uno de los 25 talentos más prometedores dela Red.
¿Y qué dice Cashmore de todo esto? Bien poco. En contraste con fábricas de titulares como Facebook o Twitter, el escocés
ha mantenido un perfil bajo que le ha permitido construir sigilosamente una referencia imprescindible para los amantes de
la tecnología.
Los rumores de la inminente operación coincidieron con la presencia esta semana del escocés y varios ejecutivos de CNN en
el festival South By South West (SXSW) en Austin, Texas. El fundador de Mashable se apresuró a desmentirlos, para descubrir
inmediatamente que la curiosidad global hacia su figura no había hecho más que multiplicarse.
Este ‘geek’ atípico se ha apresurado a desmentir la posible venta de su popular blog
Cashmore lanzó su blog con 19 años desde Banchory, una población rural cercana a Aberdeen (Escocia), mientras convalecía de
una operación de apendicitis. Tardó meses en contratar a un segundo empleado, y casi dos años en atraer anunciantes. Con
apenas 40 personas en nómina, seduce ahora a 12 millones de usuarios únicos al mes. Amén de los casi cuatro millones de
seguidores en diferentes redes sociales que, además, recomiendan sus noticias decenas de miles de veces a la semana. Y
convierten las opiniones que bloguea en noticia.
Con todo, Cashmore es un geek atípico. Rehúye, por ejemplo, los vaqueros y las zapatillas que habitualmente uniforman a los
geniecillos de Silicon Valley. Y tiene una presencia que cotiza en fiestas de San Francisco a Nueva York, al estilo de las
estrellas de Hollywood.
Details consiguió entrar en una de esas fiestas, donde el bloguero, “violentamente atractivo” y con una mandíbula “de
superhéroe”, cortejó la sala repartiendo abrazos, posando para fotos que en pocos minutos circulaban por las redes sociales
como un trofeo, y dando lecciones de lo que es una “gira mundial de Mashable”. Una fama que cultiva en beneficio de su
producto, dice, pero que también le distrae. Por ello prefiere mantener la oficina en su casa de la mediáticamente remota
Escocia.
Su éxito es inseparable de la revolución 2.0. La ola alimentada por Facebook, Twitter, Tumblr o YouTube se ha tragado a
muchos, expertos e inexpertos. Cashmore decidió domarla. La velocidad de crecimiento de Mashable fue paralela a la
voracidad con que los usuarios de las redes sociales reclamaban información para desenmarañar la selva tecnología. En 2005,
Cashmore llegaba justo a tiempo para llenar parte del hueco. Un don para la oportunidad que será clave en la venta a CNN
(en cuya web, por cierto, publica una columna semanal), si es que finalmente accede.
Ya rechazó una oferta similar por parte de AOL en 2009, y parece haber mantenido la cabeza fría desde entonces. TechCrunch,
el blog especializado con el que compitió desde sus comienzos, sucumbió a una oferta de AOL, vio marchar a su creador,
Michael Arrington, y desde hace más de dos años no consigue superar a Mashable. A otra publicación similar, Gizmodo, no le
bastó el hecho de operar bajo el garante paraguas de Gawker y de su visionario fundador, Nick Denton, y pecó de
atrevimiento al robar un prototipo de iPhone 4 y publicar las imágenes. El bloguero se ganó dos llamadas personales —que no
amables— de Steve Jobs y acabó pidiéndole disculpas.
Pete Cashmore decidió que Mashable cubriría todos los aspectos del mundo de la tecnología, desde medios de comunicación
hasta redes sociales y aplicaciones. Publica la cotización en Bolsa de las compañías más importantes y se mantiene alejado
del pago por artículo —o por visitas a una página— con el que experimentan otras publicaciones similares. Si el Congreso de
Estados Unidos quiere ponerle muros a Internet, ahí está Mashable para declarar su rechazo. Sin ruido, sin escándalos. Y
representado por el elegante rostro de Cashmore.
Febrero de 2004. Mark Zuckerberg (Nueva York, 1984) funda Facebook. Ocho años después, con más de 800 millones de usuarios
–más de la mitad visitan la página a diario–, prepara su cotización en Bolsa. Se espera que salga el próximo mes de mayo
por un valor de más de 100.000 millones de dólares, cifra que dejaría en ridículo la cotización de Google en 2004, que
quedó en 24.000 millones de dólares y convertiría en millonarios a un puñado de sus empleados e inversores iniciales.
Marzo de 2006. En San Francisco, Jack Dorsey (St. Louis, Misuri, 1976) publica su primer tuit y consigue comunicarse a
través de Internet con mensajes de menos de 140 caracteres con Biz Stone y Evan Williams. Acababa de nacer Twitter, que no
saltaría a la fama hasta un año después —gracias al festival SXSW—
y que se convertiría en una herramienta imprescindible para millones de personas en apenas 24 meses. La compañía fue
valorada en 100 millones de dólares en 2011.
Abril de 2007. David Karp (Nueva York, 1986) aprovecha su regreso de Japón y la influencia de la cultura nipona para crear
Tumblr, un servicio gratuito a medio camino entre los blogs tradicionales y Twitter, con el potencial de una red social
como Facebook —aunque todavía sin alcanzarlo—. Tiene su sede en Nueva York, aloja más de 46 millones de blogs y recibe 13
millones de visitas únicas al mes. Los inversores le dan un valor similar al de Twitter. Es la plataforma en la que Obama
vuelca su blog oficial.
Tras siete años al frente de su página, quizá ahora le descubran en su Escocia natal, donde apenas se han enterado de que
existe.
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Pete Cashmore abrió en 2005 'Mashable', un blog para desenmarañar la selva tecnológica
Los rumores de una cuantiosa oferta de adquisición por CNN han disparado el interés por él
Con 26 años, y gracias a su atractivo, se ha ganado el mote de "Brad Pitt de Internet"
CRISTINA F. PEREDA Washington 17 MAR 2012 - 03:00 CET14
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Pete Cashmore, fundador de Mashable, desplegando su atractivo en Nueva York, el 16 de septiembre de 2011 / MICHAEL NAGLE
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Este escocés de 26 años, de ojos verdes y barba de pocos días, bien uniformado con traje y chaleco, es uno de tantos
blogueros que, desde el rincón de una habitación, fantasearon con vivir algún día de su propio invento. La diferencia es
que este “Brad Pitt de Internet” —así lo ha bautizado desde su portada el diario británico The Times esta misma semana—
realmente podría cumplir su sueño.
Con un apellido, Cashmore, que más que un juego de palabras parece un juego del destino —cash significa efectivo en inglés,
y more, más—, podría ingresar cerca de 200 millones de dólares (unos 150 millones de euros) si se decide a vender Mashable,
su portal dedicado a la tecnología, Internet y las redes sociales, a la poderosa cadena de noticias CNN.
Pocas publicaciones han desaprovechado la ocasión para señalar que este “playboy de Internet” ya tiene novia, Lisa
Bettany, una fotógrafa y creadora de aplicaciones para iPhone. Porque Cashmore “no es una herramienta de Internet
cualquiera”, subraya la revista Details; “él está aquí para romper corazones”. Alguien “injustamente atractivo”, ironiza el
portal de cotilleos Gawker. Una estrella en ciernes a quien Forbes se jacta de haber puesto el foco cuando, en 2009, lo
seleccionó como uno de los 25 talentos más prometedores dela Red.
¿Y qué dice Cashmore de todo esto? Bien poco. En contraste con fábricas de titulares como Facebook o Twitter, el escocés
ha mantenido un perfil bajo que le ha permitido construir sigilosamente una referencia imprescindible para los amantes de
la tecnología.
Los rumores de la inminente operación coincidieron con la presencia esta semana del escocés y varios ejecutivos de CNN en
el festival South By South West (SXSW) en Austin, Texas. El fundador de Mashable se apresuró a desmentirlos, para descubrir
inmediatamente que la curiosidad global hacia su figura no había hecho más que multiplicarse.
Este ‘geek’ atípico se ha apresurado a desmentir la posible venta de su popular blog
Cashmore lanzó su blog con 19 años desde Banchory, una población rural cercana a Aberdeen (Escocia), mientras convalecía de
una operación de apendicitis. Tardó meses en contratar a un segundo empleado, y casi dos años en atraer anunciantes. Con
apenas 40 personas en nómina, seduce ahora a 12 millones de usuarios únicos al mes. Amén de los casi cuatro millones de
seguidores en diferentes redes sociales que, además, recomiendan sus noticias decenas de miles de veces a la semana. Y
convierten las opiniones que bloguea en noticia.
Con todo, Cashmore es un geek atípico. Rehúye, por ejemplo, los vaqueros y las zapatillas que habitualmente uniforman a los
geniecillos de Silicon Valley. Y tiene una presencia que cotiza en fiestas de San Francisco a Nueva York, al estilo de las
estrellas de Hollywood.
Details consiguió entrar en una de esas fiestas, donde el bloguero, “violentamente atractivo” y con una mandíbula “de
superhéroe”, cortejó la sala repartiendo abrazos, posando para fotos que en pocos minutos circulaban por las redes sociales
como un trofeo, y dando lecciones de lo que es una “gira mundial de Mashable”. Una fama que cultiva en beneficio de su
producto, dice, pero que también le distrae. Por ello prefiere mantener la oficina en su casa de la mediáticamente remota
Escocia.
Su éxito es inseparable de la revolución 2.0. La ola alimentada por Facebook, Twitter, Tumblr o YouTube se ha tragado a
muchos, expertos e inexpertos. Cashmore decidió domarla. La velocidad de crecimiento de Mashable fue paralela a la
voracidad con que los usuarios de las redes sociales reclamaban información para desenmarañar la selva tecnología. En 2005,
Cashmore llegaba justo a tiempo para llenar parte del hueco. Un don para la oportunidad que será clave en la venta a CNN
(en cuya web, por cierto, publica una columna semanal), si es que finalmente accede.
Ya rechazó una oferta similar por parte de AOL en 2009, y parece haber mantenido la cabeza fría desde entonces. TechCrunch,
el blog especializado con el que compitió desde sus comienzos, sucumbió a una oferta de AOL, vio marchar a su creador,
Michael Arrington, y desde hace más de dos años no consigue superar a Mashable. A otra publicación similar, Gizmodo, no le
bastó el hecho de operar bajo el garante paraguas de Gawker y de su visionario fundador, Nick Denton, y pecó de
atrevimiento al robar un prototipo de iPhone 4 y publicar las imágenes. El bloguero se ganó dos llamadas personales —que no
amables— de Steve Jobs y acabó pidiéndole disculpas.
Pete Cashmore decidió que Mashable cubriría todos los aspectos del mundo de la tecnología, desde medios de comunicación
hasta redes sociales y aplicaciones. Publica la cotización en Bolsa de las compañías más importantes y se mantiene alejado
del pago por artículo —o por visitas a una página— con el que experimentan otras publicaciones similares. Si el Congreso de
Estados Unidos quiere ponerle muros a Internet, ahí está Mashable para declarar su rechazo. Sin ruido, sin escándalos. Y
representado por el elegante rostro de Cashmore.
Febrero de 2004. Mark Zuckerberg (Nueva York, 1984) funda Facebook. Ocho años después, con más de 800 millones de usuarios
–más de la mitad visitan la página a diario–, prepara su cotización en Bolsa. Se espera que salga el próximo mes de mayo
por un valor de más de 100.000 millones de dólares, cifra que dejaría en ridículo la cotización de Google en 2004, que
quedó en 24.000 millones de dólares y convertiría en millonarios a un puñado de sus empleados e inversores iniciales.
Marzo de 2006. En San Francisco, Jack Dorsey (St. Louis, Misuri, 1976) publica su primer tuit y consigue comunicarse a
través de Internet con mensajes de menos de 140 caracteres con Biz Stone y Evan Williams. Acababa de nacer Twitter, que no
saltaría a la fama hasta un año después —gracias al festival SXSW—
y que se convertiría en una herramienta imprescindible para millones de personas en apenas 24 meses. La compañía fue
valorada en 100 millones de dólares en 2011.
Abril de 2007. David Karp (Nueva York, 1986) aprovecha su regreso de Japón y la influencia de la cultura nipona para crear
Tumblr, un servicio gratuito a medio camino entre los blogs tradicionales y Twitter, con el potencial de una red social
como Facebook —aunque todavía sin alcanzarlo—. Tiene su sede en Nueva York, aloja más de 46 millones de blogs y recibe 13
millones de visitas únicas al mes. Los inversores le dan un valor similar al de Twitter. Es la plataforma en la que Obama
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Tuesday, March 20, 2012
MARAVILLA
ARTE
DESCUBREN nuevo Van Gogh, «Naturaleza muerta floral con amapOlas y rosas», sale a la luz
El museo holandés Kröller Müller expone el cuadro atribuido recientemente al genial artista holandés
ENRIQUE SERBETO / CORRESPONSAL EN BRUSELAS
Día 20/03/2012 - 12.52h
MUSEO KRÖLLER MÜLLER
«Naturaleza muerta floral con amapolas y rosas», de Vincent Van Gogh
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Un Van Gogh de la colección de Elizabeth Taylor, vendido por 12,1 millones de euros
Investigadores de la universidad holandesa de Delft y de la belga de Amberes han descubierto que un cuadro de flores que hace diez años se atribuyó a un pintor desconocido era en realidad obra Vincent Van Gogh.
Se trata de una naturaleza muerta, un bodegón de flores sobre fondo oscuro pintado en su época de París. Las obras de este período son difíciles de atribuir, porque al tratarse de una época en la que vivía junto a su hermano, no aparecen en la correspondencia entre ambos, que es la principal fuente de información sobre la obra del pintor holandés.
La pintura era conocida desde hace tiempo, pero a falta de una constatación documental, en 2003 se consideró que la pintura no podía atribuirse a Van Gogh, por lo que se consideró obra de un artista desconocido.
Virtudes de la técnica
Ahora las nuevas técnicas desarrolladas en la Universidad Tecnológica de Delft y la Universidad de Amberes, han demostrado un segundo cuadro debajo del primero que representa a dos luchadores que Van Gogh sí describe claramente en una carta a su hermano. La carta en cuestión está en la colección del Museo Van Gogh de Amsterdam.
El cuadro, conocido como "Naturaleza muerta con flores del prado y rosas," se cuelga en el museo Kröller-Müller en Otterloo, a unos 85 kilómetros al sureste de Amsterdam.
Los investigadores han afirmado que por la técnica y el colorido del cuadro que ha aparecido en las capas inferiores, no cabe duda de que esos luchadores fueron pintados por el genio holandés. Joris Dik, de la Universidad de Delft ha calificado el descubrimiento de "extraordinario".
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---
Sunday, March 18, 2012
CORREOS -ANTISEMITISMO-MALVINAS-FUTBOL-PAYSANDU -POESIA
CCO: Vos
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Antisemitismo al estilo nazi sigue ocurriendo y lamentablemente en una cancha de futbol en Argentina.
Todo esto es muy triste!
No se pierde oportunidad para sacar a relucir el odio al judio.
http://www.infobae.com/notas/636684-Piden-severas-sanciones-contra-Chacarita-por-los-cantos-antisemitas.html
Amigos,un pedido de prudencia y seguridad:
les ruego borrar mi direccion electronica
y usen soloCCO(copia oculta),
en vuestros reenvios.
Gracias
--
Claudio E. Gershanik
Según la Nueva legislación sobre corr
-------
Antisemitismo en la Guerra de Malvinas/Tragico testimonio contado por sus protagonistas!
CCO: Vos
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Antisemitismo en la Guerra de Malvinas
Humillaciones, golpes y violencia psicológica son algunos de los padecimientos "extras" que debieron sufrir muchos soldados judíos, víctimas del antisemitismo de sus superiores. Enfoques reunió a diez de esos veteranos de guerra que hoy, a 30 años del conflicto, dan testimonio del trato recibido cuando, como todos, arriesgaban la vida en defensa de la patria
Por Hernán Dobry | Para LA NACION
Domingo 11 de marzo de 2012
Foto: LA NACION
Silvio Katz llegó a las Malvinas junto con sus compañeros del Regimiento de Infantería Mecanizada 3 (RIMec 3), de La Tablada, en la mañana soleada del 11 de abril de 1982. Hacía pocos días se había enterado, como los demás, que la Argentina había recuperado las islas, pero ni imaginaba que lo llevarían allí cuando lo subieron en un avión sin asientos en la Base Aérea de El Palomar, con ropa de verano y un fusil que apenas funcionaba.
Ni siquiera había logrado acostumbrarse al frío helado del otoño austral y a la humedad del pozo de zorro en el que vivía, a la espera de que los ingleses desembarcaran, cuando el subteniente Eduardo Flores Ardoino lo devolvió de golpe a la realidad.
"Me castigó todos los días de mi vida por ser judío. Me congelaba las manos en el agua, me tiraba la comida adentro de la mierda y la tenía que buscar con la boca. Me trataba de puto, que todos los judíos éramos cagones y miles de bajezas más. El tipo se regodeaba con lo que me hacía, era feliz viéndome sufrir. Les decía a los demás que les hubiera pasado lo mismo si hubieran sido judíos como yo", recuerda hoy, a casi 30 años del conflicto.
Ni siquiera el comienzo de los bombardeos ingleses, el 1° de mayo, logró que Flores Ardoino dejara de tratarlo a él como a un enemigo. Todo lo contrario, intensificó el maltrato con el correr de los días como si ésa fuera su manera descargar tensiones, pese a que, como todos, Katz pasaba noches enteras sin dormir por los estruendos de las bombas, y además, acumulaba días sin comer porque su superior le impedía que le dieran alimentos.
abrir para leer el articulo completo
http://www.lanacion.com.ar//1455165-antisemitismo-en-la-guerra-de-malvinas?utm_source=n_tis_nota1&utm_medium=titularS&utm_campaign=NLEnfo
Amigos,un pedido de prudencia y seguridad:
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Gracias
--
Claudio E. Gershanik
Según la Nueva legislación sobre correo electrónico, por sección 301, párrafo (a)(2)(c) de S.1618.
Bajo el decreto S.1618 Titulo 3ro. Aprobado por el 105 congreso base de las normativas Internacionales sobre SPAM, un mail no podrá ser considerado SPAM mientras incluya una forma de ser borrado.
Si usted desea ser dado de baja de la base de datos en forma definitiva por favor envíenos un mail colocando DAR DE BAJA en el asunto. Disculpe las molestias ocasionadas.
--
entre 50 y 200 casos,durante años,fueron siendo apurados para morir,muchas veces por que se necesitaban camas ...
quienes les mandaban?
uruguayos??
http://arte-cultura-del-uruguay.blogspot.com/
vasko
FIRMA predeterminada-Recomienda a
http://arte-cultura-del-uruguay.blogspot.com/
----------------------------
Como-es-vivir-en-Uruguay
http://www.teledoce.com/noticia/32281_%C2%BFComo-es-vivir-en-Uruguay%3F/
---
argentina
lhp
TAMOS SALIENDO EN PAYSANDÚ!
1
PARA: 1 destinatario
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De: Nelson Caula [mailto:zapican@adinet.com.uy]
Enviado el: viernes, 16 de marzo de 2012 11:36 a.m.
Para: Carla Bernardoni; Centro de Estudios Paysandú; Centro Histórico de Soriano; Centros MEC Paysandú; Centros MEC Río Negro; Centros MEC Soriano; Eduardo Corti; Eduardo Curuchet; Eduardo Lemes; El Telégrafo; golguin@adinet.com.uy; Javier Ricca; Juan -; María Luisa Mendoza; Mario Santellán; Rubens Stagno; tiarayu@hotmail.com; Lopecito
Asunto: Fwd: TAMOS SALIENDO EN PAYSANDÚ!
Queridos inchalás sanduceros, y afines: es esta una comunicación interna del director de Radio Uruguay, que yo hago interna entre mis hermanos de ruta, como para que nos vayan acompañando en las pruebas, la semana entrante sí les pediré la máxima difusión posible. Ni hablar que es muy bueno para todos. Yo voy de 4 a 6 de la tarde y versión grabada de 4 a 6 de la madrugada, lunes a viernes, con mi/nuestro querido El Tungue Le. Abrazo a todos: Nelson.
Estimados compañeros: En la presente jornada ha quedado operativa una nueva repetidora de Radio Uruguay en la ciudad de Paysandú (103.5 FM). Obviamente, estamos en las 48 horas de prueba de estabilidad. La noticia la daremos oficialmente el lunes. Pero se puede mencionar al aire.
Ahora vamos hacia Fray Bentos.
Saludos!
Seguimos haciendo radio.
Sergio.
_______________________________________________
RedPatrimonioPaysandu mailing list
RedPatrimonioPaysandu@todoserver.net
http://lists.todoserver.net/mailman/listinfo/redpatrimoniopaysandu
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Bajar
PAY] RED(3383)DIA INTERNACIONAL DE LA POESIA
PARA: 1 destinatario
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21 de marzo Día Internacional de la poesía
Paysandú
María del Carmen Borda – Margarita Heinzen
Casa de Escritores del Uruguay
Taller Literario Aníbal Sampayo
Invitan
-Homenaje a Federico García Lorca a través de las
Poesías: El llanto por la muerte de Ignacio Sánchez Mejía
-¿Quién era Ignacio Sánchez Mejía?
- Lecturas de poesías, se invita traer un poema para
compartir.
Músico del Taller Keen Bottesch / teclado y flauta
dulce.
Día: miércoles 21 de marzo.
Lugar: Centro MEC / hora: 18 /
_______________________________________________
RedPatrimonioPaysandu mailing list
RedPatrimonioPaysandu@todoserver.net
http://lists.todoserver.net/mailman/listinfo/re
....-----------------------------------
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Todo esto es muy triste!
No se pierde oportunidad para sacar a relucir el odio al judio.
http://www.infobae.com/notas/636684-Piden-severas-sanciones-contra-Chacarita-por-los-cantos-antisemitas.html
Amigos,un pedido de prudencia y seguridad:
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Claudio E. Gershanik
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Antisemitismo en la Guerra de Malvinas
Humillaciones, golpes y violencia psicológica son algunos de los padecimientos "extras" que debieron sufrir muchos soldados judíos, víctimas del antisemitismo de sus superiores. Enfoques reunió a diez de esos veteranos de guerra que hoy, a 30 años del conflicto, dan testimonio del trato recibido cuando, como todos, arriesgaban la vida en defensa de la patria
Por Hernán Dobry | Para LA NACION
Domingo 11 de marzo de 2012
Foto: LA NACION
Silvio Katz llegó a las Malvinas junto con sus compañeros del Regimiento de Infantería Mecanizada 3 (RIMec 3), de La Tablada, en la mañana soleada del 11 de abril de 1982. Hacía pocos días se había enterado, como los demás, que la Argentina había recuperado las islas, pero ni imaginaba que lo llevarían allí cuando lo subieron en un avión sin asientos en la Base Aérea de El Palomar, con ropa de verano y un fusil que apenas funcionaba.
Ni siquiera había logrado acostumbrarse al frío helado del otoño austral y a la humedad del pozo de zorro en el que vivía, a la espera de que los ingleses desembarcaran, cuando el subteniente Eduardo Flores Ardoino lo devolvió de golpe a la realidad.
"Me castigó todos los días de mi vida por ser judío. Me congelaba las manos en el agua, me tiraba la comida adentro de la mierda y la tenía que buscar con la boca. Me trataba de puto, que todos los judíos éramos cagones y miles de bajezas más. El tipo se regodeaba con lo que me hacía, era feliz viéndome sufrir. Les decía a los demás que les hubiera pasado lo mismo si hubieran sido judíos como yo", recuerda hoy, a casi 30 años del conflicto.
Ni siquiera el comienzo de los bombardeos ingleses, el 1° de mayo, logró que Flores Ardoino dejara de tratarlo a él como a un enemigo. Todo lo contrario, intensificó el maltrato con el correr de los días como si ésa fuera su manera descargar tensiones, pese a que, como todos, Katz pasaba noches enteras sin dormir por los estruendos de las bombas, y además, acumulaba días sin comer porque su superior le impedía que le dieran alimentos.
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http://www.lanacion.com.ar//1455165-antisemitismo-en-la-guerra-de-malvinas?utm_source=n_tis_nota1&utm_medium=titularS&utm_campaign=NLEnfo
Amigos,un pedido de prudencia y seguridad:
les ruego borrar mi direccion electronica
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en vuestros reenvios.
Gracias
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Claudio E. Gershanik
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entre 50 y 200 casos,durante años,fueron siendo apurados para morir,muchas veces por que se necesitaban camas ...
quienes les mandaban?
uruguayos??
http://arte-cultura-del-uruguay.blogspot.com/
vasko
FIRMA predeterminada-Recomienda a
http://arte-cultura-del-uruguay.blogspot.com/
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Como-es-vivir-en-Uruguay
http://www.teledoce.com/noticia/32281_%C2%BFComo-es-vivir-en-Uruguay%3F/
---
argentina
lhpTAMOS SALIENDO EN PAYSANDÚ!
1
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De: Nelson Caula [mailto:zapican@adinet.com.uy]
Enviado el: viernes, 16 de marzo de 2012 11:36 a.m.
Para: Carla Bernardoni; Centro de Estudios Paysandú; Centro Histórico de Soriano; Centros MEC Paysandú; Centros MEC Río Negro; Centros MEC Soriano; Eduardo Corti; Eduardo Curuchet; Eduardo Lemes; El Telégrafo; golguin@adinet.com.uy; Javier Ricca; Juan -; María Luisa Mendoza; Mario Santellán; Rubens Stagno; tiarayu@hotmail.com; Lopecito
Asunto: Fwd: TAMOS SALIENDO EN PAYSANDÚ!
Queridos inchalás sanduceros, y afines: es esta una comunicación interna del director de Radio Uruguay, que yo hago interna entre mis hermanos de ruta, como para que nos vayan acompañando en las pruebas, la semana entrante sí les pediré la máxima difusión posible. Ni hablar que es muy bueno para todos. Yo voy de 4 a 6 de la tarde y versión grabada de 4 a 6 de la madrugada, lunes a viernes, con mi/nuestro querido El Tungue Le. Abrazo a todos: Nelson.
Estimados compañeros: En la presente jornada ha quedado operativa una nueva repetidora de Radio Uruguay en la ciudad de Paysandú (103.5 FM). Obviamente, estamos en las 48 horas de prueba de estabilidad. La noticia la daremos oficialmente el lunes. Pero se puede mencionar al aire.
Ahora vamos hacia Fray Bentos.
Saludos!
Seguimos haciendo radio.
Sergio.
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PAY] RED(3383)DIA INTERNACIONAL DE LA POESIA
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21 de marzo Día Internacional de la poesía
Paysandú
María del Carmen Borda – Margarita Heinzen
Casa de Escritores del Uruguay
Taller Literario Aníbal Sampayo
Invitan
-Homenaje a Federico García Lorca a través de las
Poesías: El llanto por la muerte de Ignacio Sánchez Mejía
-¿Quién era Ignacio Sánchez Mejía?
- Lecturas de poesías, se invita traer un poema para
compartir.
Músico del Taller Keen Bottesch / teclado y flauta
dulce.
Día: miércoles 21 de marzo.
Lugar: Centro MEC / hora: 18 /
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Friday, March 16, 2012
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